Uma salva de 14 mil tiros acordou os moradores de João Alfredo, no
Agreste do estado, ontem pela manhã. Eram os adversários do prefeito
Severino Cavalcanti (PP) que comemoravam a impugnação da candidatura
dele à reeleição, deferida de forma unânime pelo Tribunal Regional
Eleitoral (TRE-PE). A resposta do ex-presidente da Câmara Federal veio
pouco depois. Às 11h, ele mandou que a buzina de uma antiga fábrica
abandonada tocasse alto e de forma ininterrupta por quase cinco minutos.
Era o sinal de que se manteria na disputa.
Severino Cavalcanti caiu na malha do Ficha Limpa por ter renunciado ao mandato de deputado federal em 2005 como forma de fugir da cassação. Na época ele presidia a Câmara Federal e foi acusado de cobrar propina para autorizar o funcionamento de restaurante no local, durante o escândalo conhecido como “mensalinho”. O recurso dele foi incluído na pauta do TRE-PE horas depois de a sessão da quarta-feira haver começado e o julgamento só ocorreu durante a madrugada. “Fomos pegos de surpresa”, reclamou o filho do político José Maurício Cavalcanti, que precisou ir ao tribunal à noite para entregar documentos ao advogado.
A defesa alegou que “o Ficha Limpa só entrou em vigor em 2010 e, portanto, a lei não poderia retroagir”. Mas os desembargadores eleitorais mantiveram o parecer do Ministério Público. Os mesmos argumentos serão usados no recurso que Severino encaminhará ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até amanhã. Nas ruas de João Alfredo, carros de som circularam durante todo o dia com uma gravação do prefeito anunciando: “Sou candidato, sim. Vou recorrer ao TSE e vou ganhar”. A saída deles à rua foi marcada por uma rajada de fogos de artifício.
Do Diario de PE
Severino Cavalcanti caiu na malha do Ficha Limpa por ter renunciado ao mandato de deputado federal em 2005 como forma de fugir da cassação. Na época ele presidia a Câmara Federal e foi acusado de cobrar propina para autorizar o funcionamento de restaurante no local, durante o escândalo conhecido como “mensalinho”. O recurso dele foi incluído na pauta do TRE-PE horas depois de a sessão da quarta-feira haver começado e o julgamento só ocorreu durante a madrugada. “Fomos pegos de surpresa”, reclamou o filho do político José Maurício Cavalcanti, que precisou ir ao tribunal à noite para entregar documentos ao advogado.
A defesa alegou que “o Ficha Limpa só entrou em vigor em 2010 e, portanto, a lei não poderia retroagir”. Mas os desembargadores eleitorais mantiveram o parecer do Ministério Público. Os mesmos argumentos serão usados no recurso que Severino encaminhará ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até amanhã. Nas ruas de João Alfredo, carros de som circularam durante todo o dia com uma gravação do prefeito anunciando: “Sou candidato, sim. Vou recorrer ao TSE e vou ganhar”. A saída deles à rua foi marcada por uma rajada de fogos de artifício.
Do Diario de PE
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