Com um abafa no segundo tempo, Sport conseguiu vencer o Bragantino por 2 x 0, na Ilha
Rodolfo Bourbon
Rodolfo Bourbon
A máxima "o importante é somar os três pontos" se torna ainda mais válida nesta reta final da Série B. Apesar dos erros excessivos e da aparente fragilidade de todos os setores do time, à exceção do goleiro Magrão (que alcançou a marca de 290 jogos com a camisa rubro-negra), o Sport saiu da Ilha do Retiro sob a festa da torcida. Ontem, contra o Bragantino, suada vitória por 2 x 0, gols de Tobi - na verdade contra de Everaldo - e Romerito.
O time de Bragança Paulista dominou as primeiras ações da partida. Os constantes avanços dos alas e dos volantes rubro-negros permitiram a chegada do oponente com extrema facilidade à meta rubro-negra. Parecia um tal de "se virem zagueiros!". E o trio de defesa do Sport se virou como pôde para conter as investidas. Aos 12 minutos, a primeira e talvez mais perigosa chance do Bragantino. O arisco Júnior Quixaba recebeu dentro da área, livrou-se da marcação e chutou, para a defesa arrojada de Magrão. Ao fazer a reposição, o goleiro chutou a bola nas costas de Dutra. O adversário quase aproveitou a bobeira, pois o atacante Finazzi arrematou sem direção.
O atacante Ciro tomou a iniciativa de mudar o panorama do jogo. Através de jogadas individuais, o artilheiro rubro-negro criou chances de perigo, mas esbarrou no eficiente goleiro Gilvan. Os alas do Sport também criaram oportunidades de gol - Dutra, aos 15 minutos, e Renato, aos 29, ambos com fortes chutes cruzados. A partida seguiu morna até o intervalo. Os momentos de maior euforia da torcida terminaram com a marcação de impedimento.
Quando o Sport voltou para o segundo tempo, ficou visível quem passou a deter as rédeas do duelo. Logo no primeiro minuto, a equipe pernambucana ameaçou o gol do Bragantino. Tobi avançou pela esquerda e chutou, Gilvan defendeu, mas deu rebote para Ciro. O atacante acertou um voleio no travessão. A bola voltou para o próprio jogador, mas desta vez ele arrematou para longe da meta. As sucessivas chances perdidas e as brechas ao adversário despertaram a impaciência da torcida. Rapidamente, surgiu o coro para as entradas de Romerito e, depois, de Élton. O treinador Geninho atendeu aos apelos e colocou os dois atletas em campo.
Aos 23 minutos, o sufoco virou alívio. Após confusão dentro da área do Bragantino, Tobi cabeceou fraco, para cima, e o zagueiro Everaldo acabou cortando para a própria meta. Gol contra. Mas, para o árbitro Wilton Pereira, gol de Tobi. Cinco minutos depois, Romerito recebeu passe livre de marcação, dominou e acertou o canto esquerdo, com chute rasteiro: 2 x 0. A torcida delirou: "Ah, é Romerito" para todo lado. Com o resultado mais tranquilo, o Leão voltou a bobear. Contudo, Magrão, sempre seguro, garantiu a manutenção do placar.
Próximo sábado, sem Dutra, suspenso por acumular três cartões amarelos, o time rubro-negro viaja para São Paulo, onde encara o São Caetano. Restam mais cinco decisões.
Atuações
Magrão - Registrou o jogo de nº 290 no Sport com defesas seguras.
André Leone - Recém-recuperado de lesão, sacrificou-se em prol do time e conseguiu desarmes salvadores. 7
Igor - Do lado da defesa, extremamente seguro. Do lado do ataque, estabanado e impreciso.
Tobi - Merece nota alta não por ter marcado o gol, mas sim por ter sido um "leão" junto à defesa. Marcador aguerrido.
Renato - Melhorou, mas ainda está longe do nível do time titular. Apoiou eficazmente o ataque, mas deu brechas ao Bragantino.
Germano - Jogou mais como meia, municiando o ataque. Sobrecarregou o companheiro de posição.
Daniel Paulista - Jogou mais recuado e apareceu pouco para o jogo.
Marcelinho Paraíba - Quase apagado em campo. Pouco produziu. Precisa justificar o status de estrela do elenco.
Dutra - Bom apoio ao ataque. Mas cometeu vários erros de passe e de marcação.
Ciro - Voltou a jogar o futebol arisco e ameaçou a meta adversária por diversas vezes.
Eliandro - Muito fraco tecnicamente. Conseguiu acertar uma bolano travessão. E só.
Élton - Entrou na vaga de André Leone. Nada criou dentro de campo.
Mateus - Entrou na vaga de Marcelinho Paraíba, próximo ao fim do jogo. Sem nota.
Romerito - A torcida pediu, Geninho atendeu, Romerito correspondeu. Deu mais mobilidade e vibração ao time. E marcou gol.
Jogadores comemoram o segundo gol marcado por Romerito Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A.Press |
O atacante Ciro tomou a iniciativa de mudar o panorama do jogo. Através de jogadas individuais, o artilheiro rubro-negro criou chances de perigo, mas esbarrou no eficiente goleiro Gilvan. Os alas do Sport também criaram oportunidades de gol - Dutra, aos 15 minutos, e Renato, aos 29, ambos com fortes chutes cruzados. A partida seguiu morna até o intervalo. Os momentos de maior euforia da torcida terminaram com a marcação de impedimento.
Quando o Sport voltou para o segundo tempo, ficou visível quem passou a deter as rédeas do duelo. Logo no primeiro minuto, a equipe pernambucana ameaçou o gol do Bragantino. Tobi avançou pela esquerda e chutou, Gilvan defendeu, mas deu rebote para Ciro. O atacante acertou um voleio no travessão. A bola voltou para o próprio jogador, mas desta vez ele arrematou para longe da meta. As sucessivas chances perdidas e as brechas ao adversário despertaram a impaciência da torcida. Rapidamente, surgiu o coro para as entradas de Romerito e, depois, de Élton. O treinador Geninho atendeu aos apelos e colocou os dois atletas em campo.
Aos 23 minutos, o sufoco virou alívio. Após confusão dentro da área do Bragantino, Tobi cabeceou fraco, para cima, e o zagueiro Everaldo acabou cortando para a própria meta. Gol contra. Mas, para o árbitro Wilton Pereira, gol de Tobi. Cinco minutos depois, Romerito recebeu passe livre de marcação, dominou e acertou o canto esquerdo, com chute rasteiro: 2 x 0. A torcida delirou: "Ah, é Romerito" para todo lado. Com o resultado mais tranquilo, o Leão voltou a bobear. Contudo, Magrão, sempre seguro, garantiu a manutenção do placar.
Próximo sábado, sem Dutra, suspenso por acumular três cartões amarelos, o time rubro-negro viaja para São Paulo, onde encara o São Caetano. Restam mais cinco decisões.
Atuações
Magrão - Registrou o jogo de nº 290 no Sport com defesas seguras.
André Leone - Recém-recuperado de lesão, sacrificou-se em prol do time e conseguiu desarmes salvadores. 7
Igor - Do lado da defesa, extremamente seguro. Do lado do ataque, estabanado e impreciso.
Tobi - Merece nota alta não por ter marcado o gol, mas sim por ter sido um "leão" junto à defesa. Marcador aguerrido.
Renato - Melhorou, mas ainda está longe do nível do time titular. Apoiou eficazmente o ataque, mas deu brechas ao Bragantino.
Germano - Jogou mais como meia, municiando o ataque. Sobrecarregou o companheiro de posição.
Daniel Paulista - Jogou mais recuado e apareceu pouco para o jogo.
Marcelinho Paraíba - Quase apagado em campo. Pouco produziu. Precisa justificar o status de estrela do elenco.
Dutra - Bom apoio ao ataque. Mas cometeu vários erros de passe e de marcação.
Ciro - Voltou a jogar o futebol arisco e ameaçou a meta adversária por diversas vezes.
Eliandro - Muito fraco tecnicamente. Conseguiu acertar uma bolano travessão. E só.
Élton - Entrou na vaga de André Leone. Nada criou dentro de campo.
Mateus - Entrou na vaga de Marcelinho Paraíba, próximo ao fim do jogo. Sem nota.
Romerito - A torcida pediu, Geninho atendeu, Romerito correspondeu. Deu mais mobilidade e vibração ao time. E marcou gol.
Três pontos perdidos em dois minutos
Náutico sofre dois gols seguidos quando vencia por 1 x 0, perde por 3 x 1 para a Portuguesa e vê o fantasma da zona de rebaixamento se aproximar ainda mais
O Náutico segue a sua via crucis. Em dois minutos, o Timbu conseguiu desfazer tudo que vinha sendo feito em pouco mais de uma hora de bola rolando, ontem, no Pacaembu. O time vencia a Portuguesa por 1 x 0 até os 15 minutos da etapa final. Sofreu dois gols, se perdeu em campo e acabou saindo de campo derrotado por 3 x 1.
O Náutico entrou em campo para segurar a Lusa nos primeiros minutos de jogo e explorar os contra-ataques. A pressão da Portuguesa foi enorme. Nos três minutos iniciais da partida o time paulista já tinha chegado por três oportunidades.
Demorou um pouco para o Timbu acertar a marcação e equilibrar a partida. Só por volta dos 15 minutos o Náutico conseguiu encaixar o seu jogo. A disputa ficou mais centrada no meio do campo. Neste setor começou a aparecer o futebol de Erick Flores, que criava as principais jogadas ofensivas alvirrubras.
A estratégia do Náutico era chamar a Lusa para o seu campo, forçar o erro de passe e sair em contra-ataque. Aos 29 minutos, o Timbu conseguiu colocá-la em prática. Bruno Meneghel enfiou uma bola com precisão para Geílson. O atacante dominou entre os zagueiros e chutou na saída do goleiro. Náutico 1 x 0. A partir daí, os alvirubros passaram a administrar o marcador. O time recuou bastante, sofreu uma certa pressão, mas garantiu o resultado na primeira etapa.
Sufoco - No retorno para o segundo tempo, a pressão que se imaginava da Portuguesa em cima do Náutico se confirmou. Apesar do volume, os paulistas não conseguiam furar o bloqueio alvirrubro. Aos 7 minutos, o Timbu teve uma excelente chance. Depois de uma troca de passes entre Flores e Meneghel, o atacante chutou da entrada da área com perigo. A resposta da Lusa veio aos 10 minutos, Marco Antônio chuta forte no travessão.
Aí, tudo que o time alvirrubro tinha feito até então foi por água a baixo em dois minutos. Aos 15, em bola alçada na área, a zaga fica olhando e Glauber desvia de cabeça para empatar a partida. 1 x 1. Aos 17 minutos, em tabela com Dodô, o meia Heverton chuta no canto esquerdo de Bruno. Portuguesa: 2 x 1.
Em desvantagem no placar, o técnico Roberto Fernandes fez duas mudanças. Sacou o volante Helton e colocou o atacante Cristiano. Tirou de campo Erick Flores e colocou Giovanni. O timbu passou a atuar no 4-4-3 e se não fosse incompetência de Giovanni, o Náutico poderia teria ter empatado, aos 29 minutos. Se ele perdeu, o mesmo não se pode dizer de Ademir Sopa. O jogador escorou um escanteio cobrado por Marco Antônio, aos 32 minutos. Portuguesa 3 x 1.
Gláuber marcou o gol de empate, o início da catástrofe alvirrubra Foto: Rodrigo Coca/Foto Arena/AE |
Demorou um pouco para o Timbu acertar a marcação e equilibrar a partida. Só por volta dos 15 minutos o Náutico conseguiu encaixar o seu jogo. A disputa ficou mais centrada no meio do campo. Neste setor começou a aparecer o futebol de Erick Flores, que criava as principais jogadas ofensivas alvirrubras.
A estratégia do Náutico era chamar a Lusa para o seu campo, forçar o erro de passe e sair em contra-ataque. Aos 29 minutos, o Timbu conseguiu colocá-la em prática. Bruno Meneghel enfiou uma bola com precisão para Geílson. O atacante dominou entre os zagueiros e chutou na saída do goleiro. Náutico 1 x 0. A partir daí, os alvirubros passaram a administrar o marcador. O time recuou bastante, sofreu uma certa pressão, mas garantiu o resultado na primeira etapa.
Sufoco - No retorno para o segundo tempo, a pressão que se imaginava da Portuguesa em cima do Náutico se confirmou. Apesar do volume, os paulistas não conseguiam furar o bloqueio alvirrubro. Aos 7 minutos, o Timbu teve uma excelente chance. Depois de uma troca de passes entre Flores e Meneghel, o atacante chutou da entrada da área com perigo. A resposta da Lusa veio aos 10 minutos, Marco Antônio chuta forte no travessão.
Aí, tudo que o time alvirrubro tinha feito até então foi por água a baixo em dois minutos. Aos 15, em bola alçada na área, a zaga fica olhando e Glauber desvia de cabeça para empatar a partida. 1 x 1. Aos 17 minutos, em tabela com Dodô, o meia Heverton chuta no canto esquerdo de Bruno. Portuguesa: 2 x 1.
Em desvantagem no placar, o técnico Roberto Fernandes fez duas mudanças. Sacou o volante Helton e colocou o atacante Cristiano. Tirou de campo Erick Flores e colocou Giovanni. O timbu passou a atuar no 4-4-3 e se não fosse incompetência de Giovanni, o Náutico poderia teria ter empatado, aos 29 minutos. Se ele perdeu, o mesmo não se pode dizer de Ademir Sopa. O jogador escorou um escanteio cobrado por Marco Antônio, aos 32 minutos. Portuguesa 3 x 1.
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