FAMOSIDADES
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Por KIZZY BORTOLO
RIO DE JANEIRO - Você sabe quem é Tatu, Bruno Azul, Derbis e ET? E se nós afirmarmos que estamos falando de Luiza Brunet, Bruno Gagliasso, Luiz Fernando Guimarães e Marcius Melhem, você acredita? Pois é, estes são os carinhosos apelidos de infância das estrelas citadas. Todos nós, em determinado momento da vida, fomos identificados por algum apelido, algumas vezes carinhosos, outras nem tanto. Quem nunca foi chamado de algo contra sua vontade? Alguns se sentem lisonjeados, se sentem até homenageados. Já outros ficam furiosos com o nome-mentira.
Na língua espanhola, a palavra apelido significa sobrenome. Em inglês, por exemplo, apelido é "nickname" ou simplesmente "nick", termo muito utilizado nos sites de relacionamento. E como todo mundo, os famosos também têm seus apelidos. Alguns deles são bem inusitados.
Se o apelido pegar forte, ele pode virar até mais conhecido do que o próprio nome da pessoa. Quem conhece, por exemplo, o José de Lima Sobrinho e o Durval de Lima? São os famosos Chitãozinho e Xororó. E o José Luís e o Emival Eterno? Viraram os saudosos Leandro e o seu irmão, o cantor Leonardo. Nesses casos, o apelido é como uma marca registrada.
A “Rainha dos Baixinhos” teve seu apelido acrescentado ao seu nome. Ela, que foi batizada como Maria da Graça Meneghel, assim que começou na TV acrescentou o “Xuxa”. Esse foi o "nome de infância" que o irmão da loura, carinhosamente, inventou. E o maior atleta do século 20, o craque Pelé? Será que alguém, em sã consciência, o chamaria por Edson Arantes do Nascimento? O Famosidades gostou da brincadeira e foi atrás de mais apelidos. Confira nas próximas páginas como chamavam, por exemplo, Juliana Paes, Carol Castro, Reinaldo Gianecchini, entre outros.
AgNews
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A musa Luiza Brunet gosta tanto do seu apelido de infância, dado por seu pai, que até o acrescentou ao seu e-mail pessoal. Luiza era chamada de "tatu" quando criança. “Acho tão bonitinho o apelido que, para homenagear meu pai, coloquei junto ao meu endereço online. Segundo ele, eu parecia um tatuzinho quando pequena. Vai saber o porquê?”, indagou a morena, às gargalhadas.
Já a atriz Glória Pires afirmou ao Famosidades que seu apelido era “Lilico” na infância, também dado pelo seu pai, o humorista Antônio Carlos Pires. ”Desde muito pequena era assim que ele me chamava. Poxa, que saudade do meu pai e daquela época boa”, relembrou, emocionada.
Nos tempos de escola é quando costumam surgir os nomes mais engraçados. O comediante Marcius Melhem contou que, quando estudava, a galera não perdoava e o chamava impiedosamente de “ET”. Por que será? “Quando eu tinha 11 anos, os moleques diziam que minha cabeça era gigante [risos]", contou. Marcius recordou ainda que, na época, ele se incomodava com o fato, mas que depois foi se acostumando com a ideia. “Minha sorte é que o apelido não pegou e não perdurou até hoje, certo?”, declarou.

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No caso de Bruno Gagliasso, o que chamou a atenção dos amigos foi o forte azul dos seus olhos. O Berilo de "Passione" comentou com o Famosidades que seu apelido era “Bruno Azul”. “Meus amigos de escola me chamavam dessa forma, pois me lembro que tinha vários Brunos na turma, e como meu olho é azul me colocaram esse apelido. Mas, para minha família, sempre foi Bruninho e é até hoje. Eu gosto de ser chamado assim, acho carinhoso, legal”, destacou.
Os amigos quase sempre são responsáveis por criar os apelidos mais maldosos e esquisitos. E com o ator Luiz Fernando Guimarães não foi diferente. “Derbis” foi a palavra inventada pelo cantor Evandro Mesquita, seu amigo desde a juventude, quando eles dividiam os palcos com o grupo teatral Asdrúbal Trouxe o Trombone, na década de 70. Desde então, Evandro só chama o amigo de “Derbis” e dizem que o nome tornou-se até nome de doença. Quando Luiz Fernando, certa vez, teve um problema em sua mão direita, os amigos não perderam tempo e afirmaram que o ator sofria de “mal de Derbis".
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A gravidíssima Juliana Paes também entrou na dança do Famosidades. Ela foi alvo de apelidos irritantes - pelo menos para ela – na época do colégio. Ela contou que ficava revoltada porque a galera a chamava de Mantena, nome do personagem que tinha os olhos arregalados do desenho “He-Man”. "Eu detestava, vale lembrar", recordou.
Seu secretário pessoal, Wander Fernandes, contou ao Famosidades que sua patroa e amiga fala com naturalidade sobre o apelido de outrora e que, hoje em dia, adora os olhos expressivos. “Ela nos conta que, na época, ninguém achava que os seus olhos eram bonitos, como hoje. Sabe como é criança, não é? É maldosa mesmo. Eles zoavam a Ju sem dó, nem piedade. Mas, atualmente, ela não tem o menor problema com isso e até brinca relembrando o caso”, confessou.
A humorista Katiuscia Canoro faz piada com muita gente, mas também já foi alvo delas. “Sabe como eles me chamavam? Nem que a ‘vacatíuscia’ [risos]! Nossa, quanta maldade, meu Deus!”, divertiu-se. Ela garantiu que, mesmo aguentando firme o apelido até a "onda" passar, ela fazia parte mesmo era da turma da “zoação”, ou seja, da turma do “fundão da sala de aula”, que colocava apelidos em tudo e todos. “Quando os amigos não aguentavam mais minha ‘pilha’, aí eles resolveram me apelidar também. A dica, minha gente, é levar na boa, pois, com isso, eles acabam esquecendo e o apelido perde total a graça”, ensinou.
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Sempre bem humorada, a atriz Carol Castro relembrou que, quando era criança, sua família a chamava de “pequena pinga”, devido ao seu tamanho. “Minha mãe disse que eu nasci com apenas 47 centímetros. Eu era muito pequenininha e, por isso, me chamavam assim. Acho muito fofo o apelido”, revelou. “Até hoje todos os mais próximos me chamam mesmo de Cacau, apelido que também veio desde a época da infância e eu me amarro”, completou.
Em alguns casos, o apelido é uma espécie de herança. É um bem que passa de pai para filho, como aconteceu com o músico Simoninha, que herdou o apelido por causa de seu pai, o cantor Wilson Simonal.
Já o galã Reynaldo Gianecchini era conhecido em Birigui, sua terra-natal, no interior de São Paulo, como Patinho. Ele herdou o apelido do pai, que jogava com o nome de Pato, no time de basquete da cidade. Se o Sr. Gianecchini era o Pato, o filho, logicamente, passou a ser o Patinho.