Os 1,1 milhão de eleitores recifenses vão às urnas neste domingo (7)
para uma votação que pode marcar uma "derrota histórica" do PT, como
afirmou o prefeito João da Costa (PT), e consolidar a força do
governador Eduardo Campos (presidente nacional do PSB) no Estado.
Segundo as pesquisas, a eleição no Recife deve ter um segundo turno entre o afilhado do governador, Geraldo Julio (PSB), e o tucano Daniel Coelho.
Segundo levantamento do Datafolha, entre 5 e 6 de outubro, Geraldo tem 41% das intenções de voto e Daniel, 23%.
As pesquisas também apontam para um desfecho pouco feliz para o PT, que
governa a capital pernambucana há 12 anos. Após a intervenção nacional
que anulou as prévias petistas do Recife --que teoricamente deveriam dar
o direito à candidatura à reeleição do atual prefeito João da Costa--,
em junho, o senador Humberto Costa foi lançado como nome na disputa,
tendo como vice o deputado federal petista e ex-prefeito João Paulo.
Apesar da dupla reunir as duas maiores lideranças petistas em Pernambuco, a chapa começou na liderança das pesquisas, mas foi vendo as intenções de voto desabarem semana após semana. Na última pesquisa Datafolha, Humberto apareceu com 19%.
Por conta da intervenção nacional, boa parte da militância petista abriu mão da campanha, e alguns declararam apoio a Geraldo Júlio.
O prefeito João da Costa, por exemplo, não participou em nenhum momento da campanha petista e deu entrevista, esta semana, afirmando que a sua não concorrência à reeleição foi um “erro” que poderia levar a uma “derrota histórica” do PT.
Sem a presença de Lula ou Dilma, que se limitaram a gravar depoimentos para o guia eleitoral, mas não vieram à capital pernambucana, a dupla tenta ainda reverter, de última hora, o cenário negativo que aparece pelos números.
Humberto e João Paulo fazem caravana, neste sábado (6), em 13 bairros
da capital pernambucana. As visitas devem durar todo o dia.
A tática usada por Eduardo foi similar à usada por Lula para emplacar o nome da presidente Dilma Rousseff. Durante todos os programas de TV, Geraldo foi apresentado como secretário responsável pelo "sucesso" do governo estadual.
Apesar do rompimento de alianças históricas entre os dois partidos, que se repetiram em Belo Horizonte e Fortaleza, por exemplo, Campos refuta a tese de racha entre os dois partidos no âmbito federal. “A aliança nacional está mantida”, repetiu Campos por diversas vezes na campanha.
Segundo as pesquisas, a eleição no Recife deve ter um segundo turno entre o afilhado do governador, Geraldo Julio (PSB), e o tucano Daniel Coelho.
Segundo levantamento do Datafolha, entre 5 e 6 de outubro, Geraldo tem 41% das intenções de voto e Daniel, 23%.
Veja a evolução dos candidatos no Datafolha
21 Jul
2012
29 Ago
2012
12 Set
2012
27 Set
2012
04 Out
2012
06 Out
2012
0%10%20%30%40%50%
Pesquisa do dia 06/10/2012: realizada entre os dias 05 e 06/10/2012;
Registro nº: PE-00263/2012 ; Entrevistados: 1744 - Margem de erro: 2.0 pontos percentuais
Registro nº: PE-00263/2012 ; Entrevistados: 1744 - Margem de erro: 2.0 pontos percentuais
Apesar da dupla reunir as duas maiores lideranças petistas em Pernambuco, a chapa começou na liderança das pesquisas, mas foi vendo as intenções de voto desabarem semana após semana. Na última pesquisa Datafolha, Humberto apareceu com 19%.
Por conta da intervenção nacional, boa parte da militância petista abriu mão da campanha, e alguns declararam apoio a Geraldo Júlio.
O prefeito João da Costa, por exemplo, não participou em nenhum momento da campanha petista e deu entrevista, esta semana, afirmando que a sua não concorrência à reeleição foi um “erro” que poderia levar a uma “derrota histórica” do PT.
Sem a presença de Lula ou Dilma, que se limitaram a gravar depoimentos para o guia eleitoral, mas não vieram à capital pernambucana, a dupla tenta ainda reverter, de última hora, o cenário negativo que aparece pelos números.
Veja evolução dos candidatos no Ibope
18 Jul
2012
03 Ago
2012
16 Ago
2012
03 Set
2012
23 Set
2012
06 Out
2012
0%10%20%30%40%50%
Pesquisa do dia 06/10/2012: realizada entre os dias 05 e 06/10/2012;
Registro nº: PE-00266/ 2012; Entrevistados: 1106 - Margem de erro: 3.0 pontos percentuais
Registro nº: PE-00266/ 2012; Entrevistados: 1106 - Margem de erro: 3.0 pontos percentuais
Força do governador
No outro lado da moeda, o governador Eduardo Campos mostra cada vez mais força como grande liderança regional. Após desafiar o PT ao lançar candidato em Recife, desfazendo aliança histórica, Campos fez de um desconhecido ex-secretário de Estado Desenvolvimento Econômico líder nas pesquisas e com chances de vencer ainda no primeiro turno.A tática usada por Eduardo foi similar à usada por Lula para emplacar o nome da presidente Dilma Rousseff. Durante todos os programas de TV, Geraldo foi apresentado como secretário responsável pelo "sucesso" do governo estadual.
Apesar do rompimento de alianças históricas entre os dois partidos, que se repetiram em Belo Horizonte e Fortaleza, por exemplo, Campos refuta a tese de racha entre os dois partidos no âmbito federal. “A aliança nacional está mantida”, repetiu Campos por diversas vezes na campanha.
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