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sábado, 3 de agosto de 2013

Dono de empresa marketing multinível Priples é preso

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A sede da empresa fica em Piedade, Jaboatão dos Guauarapes
Foto: reprodução/site da Priples

O dono da empresa de marketing multinível Priples, Henrique Maciel Carmo de Lima, de 27 anos, e a sua esposa, Mirele Pacheco de Freitas, foram presos na manhã deste sábado (3), em Piedade, Jaboatão dos Guararapes. Os dois são acusados de crime contra a economia popular e formação de esquema de pirâmide financeira.
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A prisão ocorreu na residência do casal. Também foram apreendidos pela polícia cerca de 300 mil dólares e carros de luxo, sendo uma rang rover e um camaro. O caso foi encaminhado para a delegacia do Ipsep, no Recife. O delegado Carlos Couto é o responsável pela investigação. Seis mandados de busca e apreensão haviam sido expedidos contra o casal.
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A polícia apreendeu dólares e carros de luxo na casa do casal Foto:Bobby Fabisak/JC Imagem

Os advogados do empresário foram os primeiros a chegar à delegacia do Ipsep. Por volta das 10h20, a viatura que transportava Mirele Pacheco chegou ao local. Em seguida, por volta das 11h20, foi a vez de Henrique Maciel Carmo de Lima. Ele entrou pela porta dos fundos da delegacia e não foi visto pelos jornalistas que aguardam informações em frente à unidade.
Henrique Mariano presta depoimento e vai ser encaminhado ao Instituto de Medicina Legal para exames de Corpo de Delito para, em seguido, ser levado ao Centro de Triagem professor Everardo Luna, o Cotel, em Abreu e Lima. Já a esposa dele, Mirele Pacheco, será levada à Colônia Penal Feminina do Recife, no bairro do Engenho do Meio, Zona Oeste da cidade.

HISTÓRICO - Em seu perfil no Facebook, a empresa Priples diz trabalhar no sistema de marketing multinível, onde os divulgadores do produto (no caso da Priples são anúncios na internet) recebem ganhos de 60% mensais em cima do valor investido.

Em julho, dezenas de divulgadores da empresa fizeram fila na sede da Priples, localizada no bairro de Piedade, por não terem recebido os pagamentos.

Por conta de atraso, alguns divulgadores entraram na justiça contra a empresa, como o estudante de direito Rinaldo Moreira Cavalcanti, que decidiu entrar com uma medida cautelar de arresto para garantir os R$ 10 mil gastos para iniciar suas atividades na empresa.

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