Em pauta foi discutido a implementação do piso salarial; Plano de
Cargos e Carreiras; condições de trabalho; reabertura de escolas
municipais; melhoria da estrutura físicas dos estabelecimentos de ensino
e a pauta da Parada Nacional em Defesa da Educação Pública.
Na ocasião, a categoria denunciou ao sindicato que os professores
em estágio probatório estavam sendo ameaçados e coagidos pela Secretaria
de Educação por participar da Parada nacional.
O Sinpro Pernambuco defende que o direito de greve é constitucional, previsto no art. 37, inciso VII da Constituição Federal.
“Precisamos esclarecer que o professor em estágio probatório tem
direito legal a participar de greves e paradas. Esse direito não pode
ser retirado por ferir o princípio da nossa constituição”, afirmou Nilsa
Ramos, diretora da Secretaria de Saúde e Relações do Trabalho do Sinpro
Pernambuco.
Após todas as intervenções, a categoria decidiu, por unanimidade,
decretar estado de greve. Segundo o coordenador geral do Sinpro
Pernambuco, Jackson Bezerra, será instalada na próxima sexta-feira (3),
uma assembleia para discutir o cumprimento do termo de Ajuste de Conduta
por parte da Prefeitura Municipal de Limoeiro, determinado pelo
Ministério Público de Pernambuco.
“Se não ocorrer avanços, os professores podem decretar greve.
Esperamos uma resposta objetiva por parte da gestão municipal. Limoeiro
tira nota zero por não cumprir piso salarial e nem dar as devidas
condições de trabalho para os professores, impedindo que os habitantes
do município tenham direito a uma educação de qualidade”, comentou o
coordenador.
Após a reunião os professores saíram em passeata até a prefeitura para denunciar os problemas da educação.
Fonte: SIMPROPE
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