Espaço do Internauta

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Brasão de Pernambuco será a marca oficial do governo

Assembleia aprova projeto que deve impedir que governantes imprimam, na publicidade, um toque pessoal à gestão

Quem quer que ocupe a cadeira de governador de Pernambuco em 2015 não vai poder mais imprimir um toque pessoal à gestão. Pelo menos quando o assunto for o material publicitário e folheteria burocrática, como logomarcas, banners, cartões de visita e papéis timbrado. Foi aprovada em segunda discussão pela Assembleia Legislativa, nesta quinta-feira (27), o projeto de lei que transforma o brasão de Pernambuco em marca oficial do governo, independente da sigla ou campo político do inquilino da vez no Palácio do Campo das Princesas.
O brasão já vem sendo utilizado pela atual gestão por decisão administrativa do Palácio, mas com a aprovação da lei, que deverá ganhar uma redação final e ser enviada para sanção do governador Eduardo Campos (PSB) a partir da próxima segunda-feira (31), vai se tornar obrigatório às próximas administrações.
O projeto foi enviado pela Casa Civil e segundo o secretário Tadeu Alencar se baseia na tentativa de consolidar a imagem do Estado maior do que a da gestão, padronizando o uso e coibindo a autopromoção dos governantes. A justificativa enviada à Assembleia também ressalta a economia aos cofres públicos por não ser mais necessária a substituição a cada gestão e em períodos eleitorais, quando é vedada a utilização de material promocional.
A Secretaria da Casa Civil não soube precisar ontem qual seria o tamanho dessa economia. Toda a máquina governamental está sendo orientada a utilizar o material antigo até que o estoque acabe, salvo em campanhas publicitárias do governo.
O brasão de Pernambuco foi utilizado pela primeira vez em 1895, pelo então governador Alexandre Barbosa Lima, e ilustra símbolos ligados à cultura e história pernambucana, como ramos de algodão e da cana de açúcar, o sol e datas históricas relevantes, como a Guerra dos Mascates (1710), Revolução Pernambucana (1817) e Confederação do Equador (1824).
Assim que o projeto aprovado ontem for devolvido pela Assembleia, o governador tem 15 dias para sancionar a lei e transformar o brasão numa marca imortal, imortal de governo.

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