Do NE10Com informações da repórter Amanda Miranda
A Polícia Civil de Pernambuco já identificou o principal suspeito do assassinato do promotor Thiago Faria Soares, 36 anos, executado nessa segunda (14) enquanto dirigia na PE-300, entre os municípios de Águas Belas e Itaíba. Segundo o chefe da Polícia Civil, Oswaldo Moraes, o fazendeiro José Maria de Paula - envolvido em uma disputa de terra com o pai da noiva do promotor - é apontado pelas investigações como o mandante do crime. Já há um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça contra o suspeito, que teria antecedentes criminais. O corpo de Thiago foi velado nesta tarde no Centro Cultural do MPPE. O enterro foi no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, no Grande Recife. De acordo com o governador Eduardo Campos, que falou sobre o caso hoje pela manhã ao Blog de Jamildo nos bastidores da Conferência Mundial da Associação Internacional de Parques Científicos e Áreas de Inovação (IASP), o crime estaria relacionado à atividade pessoal do promotor. Segundo o governador, o assassinato teria sido motivado por problemas relacionados à propriedade de uma terra.
Uma matéria do Jornal do Commercio desta terça aponta como uma das hipóteses para o crime o envolvimento de Thiago em uma reintegração de posse na região que teria favorecido a família da noiva. Pela atitude, que teria desagradado aos posseiros, ele teria sido advertido pela Corregedoria Geral do MP, que temeria pela segurança do promotor. Já teria sido, inclusive, anunciada a transferência de Thiago Faria para atuar em outra cidade.
Ao todo 50 policiais de Pernambuco, além de três procuradores federais estão responsáveis pela investigação do assassinato do promotor, que estava havia apenas dez meses da função. Segundo Aguinaldo Fenelon, Thiago Faria nunca se manifestou sobre qualquer ameaça que pudesse ter sofrido. Entre os policiais que foram designados para o trabalho estão o chefe da Polícia Civil, Oswaldo Moraes, e a delegada do DHPP Josineide Confessor.
Ao todo 50 policiais de Pernambuco, além de três procuradores federais estão responsáveis pela investigação do assassinato do promotor, que estava havia apenas dez meses da função. Segundo Aguinaldo Fenelon, Thiago Faria nunca se manifestou sobre qualquer ameaça que pudesse ter sofrido. Entre os policiais que foram designados para o trabalho estão o chefe da Polícia Civil, Oswaldo Moraes, e a delegada do DHPP Josineide Confessor.
REUNIÃO CONJUNTA - Desde o início desta manhã, delegados da Polícia Civil do Estado e representantes do Ministério Público de Pernambuco participam de uma reunião a portas fechadas na delegacia de Itaíba. Entre os presentes, estão o delegado regional de Arcoverde, Rômulo César, o delegado de Itaíba, Antônio Júnior, o delegado e diretor da Polícia Civil do Sertão, Glaucos Menk e o delegado Joselito Amaral, diretor das Delegacias Especializadas de Pernambuco. Também participa o promotor Guilherme Castro, diretor do Grupo de Combate ao Crime Organizado do MPPE. Ainda não há previsão para o término da reunião.
ENTENDA O CASO - O promotor foi assassinado com quatro tiros de espingarda calibre 12 na cabeça e no pescoço, dentro do próprio carro, na rodovia PE-300, na cidade de Itaíba. Ele dirigia o carro e estava acompanhado da noiva, Mysheva Freire Ferrão Martins, e do tio dela, Adautivo Elias Martins, quando outro automóvel se aproximou e desferiu os tiros. De acordo com a Polícia, Mysheva teve ferimentos leves, depois de ter pulado pela janela do veículo para não ser atingida pelos disparos. Adautivo não foi atingido.
ENTENDA O CASO - O promotor foi assassinado com quatro tiros de espingarda calibre 12 na cabeça e no pescoço, dentro do próprio carro, na rodovia PE-300, na cidade de Itaíba. Ele dirigia o carro e estava acompanhado da noiva, Mysheva Freire Ferrão Martins, e do tio dela, Adautivo Elias Martins, quando outro automóvel se aproximou e desferiu os tiros. De acordo com a Polícia, Mysheva teve ferimentos leves, depois de ter pulado pela janela do veículo para não ser atingida pelos disparos. Adautivo não foi atingido.
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