Meninas sudanesas de 11 meses passam bem e parecem não ter sofrido danos neurológicos.
Gêmeas siamesas que nasceram unidas pela cabeça foram separadas com sucesso após quatro operações em Londres.
As bebês Rital e Ritag Gaboura, de 11 meses, passaram pela cirurgia final no Hospital Infantil Great Ormond Street no dia 15 de agosto, mas só neste domingo foram divulgadas informações sobre seu estado de saúde.
As meninas sudanesas, que tiveram a viagem e todo o tratamento médico pago pela instituição de caridade Facing the World, parecem não ter sofrido danos neurológicos.
Gêmeos siameses são extremamente raros e apenas 5% deles são unidos pelo crânio. Destes, cerca de 40% morrem antes mesmo do nascimento ou durante o parto e outros 35% morrem nas primeiras 24 horas de vida, o que faz com que apenas 25% dos bebês unidos pela cabeça sobrevivam.
Rital e Ritag nasceram de cesariana na capital do Sudão, Cartum.
Devido à maneria como suas cabeças eram unidas, havia um grande fluxo de sangue entre os cérebros das irmãs.
Ritag irrigava metade do cérebro da irmã, enquanto recebia quase todo esse fluxo de sangue de volta para seu coração.
A situação das gêmeas era arriscada porque qualquer queda significativa no fluxo sanguíneo cerebral poderia causar danos neurológicos. Além disso, quando elas chegaram à Grã-Bretanha, o coração de Ritag já estava fraco.
Devido à natureza delicada da cirurgia, a separação foi feita em quatro estágios. Após duas cirurgias em maio, foram inseridos expansores de tecido em julho, para que fosse possível fechar a cabeça de cada uma das gêmeas após a separação final, que aconteceu no dia 15 de agosto.
Em uma declaração, os pais das gêmeas, ambos médicos, disseram se sentir privilegiados por suas filhas terem passado pela cirurgia de que precisavam.
'Estamos muito agradecidos por poder esperar o momento em que vamos voltar para casa com duas meninas separadas e saudáveis. Agradecemos a todos os médicos que doaram seu tempo e à instituição Facing the World por organizar toda a parte logística e pagar pelas cirurgias.'
Até o momento, Rital e Ritag estão reagindo a todos os testes e estímulos da mesma maneira que reagiam antes das operações, o que indica que não houve danos neurológicos. Ainda assim, devido à sua pouca idade, é impossível descartar a possibilidade de que tenha havido algum tipo de problema.
'A incidência de sobrevivência de gêmeos com essa condição é extremamente rara. A tarefa nos apresentou diversos desafios e todos nós sabíamos de nossa responsabilidade em relação a essa família e às duas meninas', disse o médico David Dunaway, da unidade de cirurgia plástica do hospital.
'A família Gaboura foi extremamente corajosa durante uma jornada muito estressante e seu amor pelas crianças é óbvio.'
A Facing the World é mantida com doações do público.
As bebês Rital e Ritag Gaboura, de 11 meses, passaram pela cirurgia final no Hospital Infantil Great Ormond Street no dia 15 de agosto, mas só neste domingo foram divulgadas informações sobre seu estado de saúde.
As meninas sudanesas, que tiveram a viagem e todo o tratamento médico pago pela instituição de caridade Facing the World, parecem não ter sofrido danos neurológicos.
Gêmeos siameses são extremamente raros e apenas 5% deles são unidos pelo crânio. Destes, cerca de 40% morrem antes mesmo do nascimento ou durante o parto e outros 35% morrem nas primeiras 24 horas de vida, o que faz com que apenas 25% dos bebês unidos pela cabeça sobrevivam.
Operação para separar gêmeas siamesas foi bem sucedida (Foto: Facing the World/BBC)
SorteRital e Ritag nasceram de cesariana na capital do Sudão, Cartum.
Devido à maneria como suas cabeças eram unidas, havia um grande fluxo de sangue entre os cérebros das irmãs.
Ritag irrigava metade do cérebro da irmã, enquanto recebia quase todo esse fluxo de sangue de volta para seu coração.
A situação das gêmeas era arriscada porque qualquer queda significativa no fluxo sanguíneo cerebral poderia causar danos neurológicos. Além disso, quando elas chegaram à Grã-Bretanha, o coração de Ritag já estava fraco.
Devido à natureza delicada da cirurgia, a separação foi feita em quatro estágios. Após duas cirurgias em maio, foram inseridos expansores de tecido em julho, para que fosse possível fechar a cabeça de cada uma das gêmeas após a separação final, que aconteceu no dia 15 de agosto.
Operação
para separar gêmeas era arriscada porque qualquer queda no fluxo de
sangue no cérebro podia causar danos neurológicos (Foto: Facing the
World/BBC)
PrivilégioEm uma declaração, os pais das gêmeas, ambos médicos, disseram se sentir privilegiados por suas filhas terem passado pela cirurgia de que precisavam.
'Estamos muito agradecidos por poder esperar o momento em que vamos voltar para casa com duas meninas separadas e saudáveis. Agradecemos a todos os médicos que doaram seu tempo e à instituição Facing the World por organizar toda a parte logística e pagar pelas cirurgias.'
Até o momento, Rital e Ritag estão reagindo a todos os testes e estímulos da mesma maneira que reagiam antes das operações, o que indica que não houve danos neurológicos. Ainda assim, devido à sua pouca idade, é impossível descartar a possibilidade de que tenha havido algum tipo de problema.
'A incidência de sobrevivência de gêmeos com essa condição é extremamente rara. A tarefa nos apresentou diversos desafios e todos nós sabíamos de nossa responsabilidade em relação a essa família e às duas meninas', disse o médico David Dunaway, da unidade de cirurgia plástica do hospital.
'A família Gaboura foi extremamente corajosa durante uma jornada muito estressante e seu amor pelas crianças é óbvio.'
A Facing the World é mantida com doações do público.
Nenhum comentário:
Postar um comentário