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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Arruda pode ser leiloado para pagamento de dívidas


Estádio José do Rêgo Maciel foi inaugurado em julho de 1972 (Paulo Paiva/DP/D.A Press)
Estádio José do Rêgo Maciel foi inaugurado em julho de 1972
















Com vaga garantida e bem perto da final da Terceirona. Ainda assim, nem tudo é motivo para comemoração para os torcedores do Santa Cruz. Enquanto os funcionários preparam o Arruda para receber a massa coral no próximo domingo, o jurídico do clube se preocupa com a possibilidade de o estádio ir à leilão nos próximos dias. De acordo com o site leiloesjudiciais.com.br, a casa de todos os tricolores será objeto de um leilão em 20 de novembro, como forma de pagamento de parte das dívidas do clube. Os dirigentes, por sua vez, acreditam que a decisão será suspensa até a próxima segunda-feira.

Segundo a publicação, as “instalações para estádio” foram avaliadas em quase R$ 31 milhões, com lances a partir de R$ 15.493.310. Colaborador da gestão de Antônio Luiz Neto, o advogado e conselheiro Alírio Moraes foi encarregado de cuidar deste e dos demais casos de dívidas tributárias do clube. Em entrevista aoSuperesportes, Moraes disse estar ciente do leilão, mas acredita que o mesmo deverá ser suspenso em breve. “De dois anos pra cá, comecei a fazer este tipo de saneamento. E ao longo deste período, já defendemos vários casos e suspendemos outras tentativas de leilão. Este caso, por exemplo, deve ser suspenso até segunda”, justificou.

Moraes explicou que o Santa Cruz já tem um acordo com a Justiça do Trabalho e que não há motivos para acreditar na realização deste leilão. “Os débitos estão sendo parcelados segundo um programa do Governo Federal chamado Refis IV. Não obstante, o estádio do Arruda é impenhorável, porque se trata, na origem, de uma doação de terreno feita pelo município do Recife com cláusula de devolução do imóvel no caso de o clube acabar. Ou seja, não perde a característica de um bem público”, destacou.

O advogado adiantou ainda que o caso não diz respeito a nenhum débito específico, como se viu em momentos anteriores. “As execuções fiscais - cobranças de impostos, multas e etc. - são direcionadas, aqui em Pernambuco, para três varas privativas. A maior parte dos processos do Santa estão concentradas na 11ª Vara Federal, cujo titular reuniu todas as execuções fiscais para formar um conjunto só de processos. Tem processo de 1998 e 1999. Nada desta gestão atual.”

Diariodepernambuco

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