Do JC Online
Em solenidade no HBL, Eduardo criticou greve da polícia
Foto: Divulgação / SES
No primeiro dia da greve dos
policiais civis em Pernambuco, a categoria recebeu um duro recado do
governador Eduardo Campos. Em solenidade no Hospital Barão de Lucena,
onde assinou ordem de serviço para reformas na unidade, o mandatário
disse que o Estado não negociará reajustes nos salários, que irá cumprir
o que foi acordado com a categoria anteriormente e que o movimento dos
policiais civis é ilegal.
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"Nós ja fizemos um acordo com essa
categoria lá atrás, como fizemos com as outras categorias e vamos
cumprir o acordo. É o que eu tenho a dizer. Fora disso, a
Procuradoria-Geral do Estado vai entrar na Justiça, porque essa greve é
ilegal, completamente ilegal."
Eduardo fez questão de enfatizar o respeito que tem pelos policiais e de mostrar que quer uma resolução rápida para o problema. "Nós temos muito apreço pela Polícia Civil, temos trabalhado muito, temos muito respeito pelos profissionais da Polícia Civil. Entendemos que a melhor forma que a gente tem é nos entendermos e que temos um acordo e que o acordo será cumprido. Temos feito um grande esforço, vamos cuidar da segurança da população.", disse.
Eduardo fez questão de enfatizar o respeito que tem pelos policiais e de mostrar que quer uma resolução rápida para o problema. "Nós temos muito apreço pela Polícia Civil, temos trabalhado muito, temos muito respeito pelos profissionais da Polícia Civil. Entendemos que a melhor forma que a gente tem é nos entendermos e que temos um acordo e que o acordo será cumprido. Temos feito um grande esforço, vamos cuidar da segurança da população.", disse.
O governador também creditou o movimento
a possíveis disputas internas da categoria e que a conjuntura econômica
não permitirá reajustes, como querem os policiais. "Essa paralisação me
parece que responde mais a disputas políticas internas do que à pauta
mesmo. E nós não temos nenhuma possibilidade de revermos o acordo, que a
economia mundo afora está parada, no Brasil também. Nós temos problemas
na economia, a receita dos Estados e dos municípios têm caído e não há
perspectiva de qualquer incremento em folha de pagamento.
GREVE - Os cerca de 6
mil policiais civis do Estado decidiram parar as atividades por tempo
indeterminado a partir desta segunda. Eles reivindicam melhorias
salariais, pagamento de adicional noturno, horas extras e
vale-refeição. Os policiais pretendem elevar o salário ao segundo maior
do país, equiparado ao dos profissionais de Sergipe, onde o vencimento
inicial da categoria é de R$ 4.510,00. Além disso, a categoria pede
melhorias nos equipamentos de segurança, como coletes à priva de bala.
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