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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Diferença de preços do material escolar chega a 185% no Recife, segundo o Procon-PE




A entidade pesquisou os itens mais vendidos em dez livrarias e papelarias da capital pernambucana. Foto: Nelsina Vitorino/DB/D.A Press/Arquivo
A entidade pesquisou os itens mais vendidos em dez livrarias e papelarias da capital pernambucana. Foto: Nelsina Vitorino/DB/D.A Press/Arquivo
Os pais terão que pesquisar bastante antes de comprar o material escolar dos filhos para o ano letivo que se aproxima. Levantamento do Procon-PE realizado entre os dias 10 e 14 de dezembro aponta uma diferença de até 185% no preço dos produtos escolares. A pesquisa foi feita em dez estabelecimentos do Recife (confira na íntegra aqui).

Um exemplo é o caderno universitário de capa dura, que custa R$ 20,85 em um estabelecimento e R$ 7,30 em outro. O objetivo da pesquisa é fornecer ao consumidor uma amostra das diferenças de preços que ele pode encontrar nas livrarias, além de chamar atenção para a necessidade de comparar preços antes da compra.

Para montar a pesquisa, o Procon-PE utiliza como base os produtos iguais ou semelhantes mais requisitados na lista de material escolar nas escolas privadas. São eles: lápis de cor, hidrocor, régua, tesoura, apontador, cadernos e algum tipo de papel.

A pesquisa é realizada em dezembro porque muitos pais de alunos aproveitam o dinheiro extra do 13º  salário para adiantar as compras, evitar as livrarias lotadas e os preços mais elevados no início do ano. Em janeiro de 2013, o Procon-PE fará nova pesquisa de preços de material escolar para deixar os pais melhor informados.

Para economizar com o material escolar nada de levar os filhos para as livrarias. Outra dica é não se render às marcas e grifes. O diretor-geral do Procon-PE, José Rangel, alerta também para o “pacote fechado” de produtos escolares oferecido por algumas escolas. Além disso, os pais devem ficar atentos a lista porque existem os produtos de uso coletivo que não podem ser exigidos do aluno. “A responsabilidade dos pais é rejeitar esses pacotes e denunciar ao Procon”.

Na hora do caixa, Rangel recomenda que o consumidor negocie descontos e prazos para pagamento, além de fazer comparações de preços em vários estabelecimentos. Mais uma dica do Procon: as compras em conjunto podem facilitar as negociações. Mas fique atento. Na busca pelo menor preço é importante que o consumidor não esqueça de observar a qualidade e a procedência dos produtos.

Produtos com as maiores variações de preço

Produto: caderno universitário de capa dura 200 folhas
Maior preço: R$ 20,85
Menor preço: R$ 7,30
Diferença percentual: 185,62%

Produto: apontador de lápis
Maior preço: R$ 2,07
Menor preço: R$ 0,85
Diferença percentual: 143,53%

Produto: caixa de giz de cera colorido
Maior preço: R$ 2,85
Menor preço: R$ 1,20
Diferença percentual: 137,50%

Produto: lápis preto n° 02 (unidade)
Maior preço: R$ 0,30
Menor preço: R$ 0,14
Diferença percentual: 114,29%

Produto: borracha branca látex (unidade)
Maior preço: R$ 0,50
Menor preço: R$ 0,25
Diferença percentual: 100%

Com informações do Procon-PE

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