A três meses do início das
obras de quatro viadutos na Avenida Agamenon Magalhães, proprietários de
imóveis no entorno da via - uma das mais movimentadas do Recife -
começam a se articular para tentar mudar o projeto. Isso porque, além de
desapropriar 31 imóveis, a construção dos elevados vai afetar
diretamente residências e, principalmente, estabelecimentos comerciais.
Nesta quinta (15), moradores e comerciantes que se sentem prejudicados com a obra, prevista para ser iniciada em março, se reúnem, a partir das 17h, no Clube Português, na Zona Norte do Recife. Para Luiz Vilella, presidente do clube, que terá parte do terreno desapropriado para a construção de um dos viadutos, não houve discussão com os vizinhos do elevado.
"A decisão foi tomada pelo governo sem ouvir a opinião das pessoas mais afetadas pela obra, que somos nós. Essa construção vai atrapalhar o acesso ao clube, vai inviabilizar a farmácia que fica na Rua Bandeira Filho, vai deixar uma lanchonete sem calçada", afirmou Vilella.
Segundo ele, o objetivo da reunião é reunir forças e apresentar novos projetos em que o impacto seja menor. "O governo afirma que esse projeto foi elaborado de uma forma para a construção ser mais rápida. Mas prejudica muita gente. Vamos discutir por que não um elevado na própria Agamenon Magalhães e não atravessando ela ou mesmo um túnel", explicou o presidente do Clube Português, que disse ter o aval dos sócios para tomar decisões.
De acordo com Vilella, a ideia é esgotar as discussões antes de entrar na esfera judicial. "Desapropriação não se discute, mas não estamos preocupados com o preço, e sim com os transtornos", resumiu.
O supermercado Bompreço, que no projeto do governo terá que ser demolido, confirmou que vai enviar representante para a reunião com o objetivo de entender melhor o projeto. Após iniciados em março, os quatro viadutos devem ficar prontos em um prazo de 18 meses
Nesta quinta (15), moradores e comerciantes que se sentem prejudicados com a obra, prevista para ser iniciada em março, se reúnem, a partir das 17h, no Clube Português, na Zona Norte do Recife. Para Luiz Vilella, presidente do clube, que terá parte do terreno desapropriado para a construção de um dos viadutos, não houve discussão com os vizinhos do elevado.
"A decisão foi tomada pelo governo sem ouvir a opinião das pessoas mais afetadas pela obra, que somos nós. Essa construção vai atrapalhar o acesso ao clube, vai inviabilizar a farmácia que fica na Rua Bandeira Filho, vai deixar uma lanchonete sem calçada", afirmou Vilella.
Segundo ele, o objetivo da reunião é reunir forças e apresentar novos projetos em que o impacto seja menor. "O governo afirma que esse projeto foi elaborado de uma forma para a construção ser mais rápida. Mas prejudica muita gente. Vamos discutir por que não um elevado na própria Agamenon Magalhães e não atravessando ela ou mesmo um túnel", explicou o presidente do Clube Português, que disse ter o aval dos sócios para tomar decisões.
De acordo com Vilella, a ideia é esgotar as discussões antes de entrar na esfera judicial. "Desapropriação não se discute, mas não estamos preocupados com o preço, e sim com os transtornos", resumiu.
O supermercado Bompreço, que no projeto do governo terá que ser demolido, confirmou que vai enviar representante para a reunião com o objetivo de entender melhor o projeto. Após iniciados em março, os quatro viadutos devem ficar prontos em um prazo de 18 meses
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