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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Bebê com duas cabeças nasce no Pará e passa bem


Um bebê com duas cabeças idênticas nasceu no Hospital Municipal de Anajás, no Pará, nessa segunda-feira (19). De acordo com a direção do Hospital Municipal de Anajás, a criança está em perfeito estado de saúde. Imagem: Reprodução/Internet/Estado de Minas
Reprodução/Internet/Estado de Minas

Um bebê com duas cabeças idênticas nasceu no Hospital Municipal de Anajás, no Pará, nessa segunda-feira. De acordo com o diretor do Hospital Municipal de Anajás, Claudionor Assis de Vasconcelos, a criança está em perfeito estado de saúde. Já foi aimentada pela mãe e agora seguiu para Belém para realizar exames em um hospital com mais estrutura.

A criança nasceu por volta da 1h da manhã de ontem, após uma jovem de 25 anos, mãe de três filhos e moradora da zona rural da cidade, chegar ao hospital com fortes dores. Os médicos de plantão identificaram por meio de um ultrassom que o bebê tinha duas cabeças e que o parto seria de risco para os bebês e para a mãe.

Foi realizado uma cesariana e cirurgia durou cerca de uma hora já que o bebê estava sentado. "Apesar de todos os problemas de um hospital de interior, os médicos conseguiram salvar mãe e bebê, que era nosso objetivo. E para a gente foi uma grande surpresa verificar que a criança estava muito bem de saúde", contou o diretor.

Claudionor ainda comentou que a mãe em nenhum momento ficou triste pela criança, pelo contrário o bebê foi recebido com muita festa pela famíla. "O desejo da mãe era levar direto para casa, ela nem queria seguir para Belém", disse. Ela amamentou as duas crianças, que nasceu com 4,5 kg, sem nenhuma complicação.

A transferência para o hospital da capital foi feita de táxi aéreo por uma equipe do Samu. Na chegada em Belém, um aparato de UTI já aguardava mãe e filho para fazer a transferência para a Santa Casa de Misericórdia.

O caso é considerado inédito no Brasil, já que no único caso registrado no páis até hoje a criança teria morrido poucas horas após o parto, em Ingá, na Paraíba por falta de oxigênio em uma das cabeças.

Por Tábita Martins, do Estado de Minas

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