Espaço do Internauta

sábado, 29 de junho de 2013

Em Glória do Goitá, fábrica investe R$ 20 milhões

Folha de Pernambuco
O município de Glória do Goitá, na Zona da Mata Norte do Estado, terá nova unidade industrial a partir do ano que vem. A Totalplast (Indústria de Descartáveis Ltda) vai investir R$ 20 milhões na planta, que ocupará uma área de dez hectares. Com a fábrica pernambucana, a unidade de Criciúma (SC) passará a atender outro tipo de demanda. A administração da empresa prevê que sejam gerados entre 150 e 180 empregos e a capacidade de produção chegue a 450 milhões de copos, pratos e potes por mês.
A chegada da Totalplast complementa o setor industrial da cidade, que já conta com as recém inauguradas Nissin Ajinomoto (de macarrão instantâneo) e WHB (de autopeças). A mudança para Pernambuco, disse o diretor-presidente da Totalplast, Gustavo Althoff, tem muito a ver com questões logísticas. Funcionando no Sul, a empresa viu as vendas no Nordeste aumentando e, com elas, o custo de transportes subindo e encarecendo o preço final dos produtos entre 15% e 20% o produto.
A transferência concede competitividade ao negócios, porque daqui a Totalplast vai atender Norte e Nordeste, abrindo espaço para mudança de perfil da planta de Santa Catarina, que passará a fabricar bandejas de isopor, rodela de pizza, marmitas e outros itens feitos de poliestireno expandido (isopor). A Totalplast assinou protocolo de intenção no fim do ano passado e com o terreno terraplanado, agora aguarda licença da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) para dar continuidade às obras civis. A CPRH informou que a licença número 5552/2013 será emitida na próxima semana.
A previsão, segundo a Agência de Desenvolvimento de Pernambuco (AD Diper), é que a planta seja concluída em março de 2014 e operacionalizada entre junho e julho. A empresa conta com incentivos fiscais do Programa de Desenvolvimento de Pernambuco (Prodepe). Segundo Althoff, o investimento vem de recursos próprios e serão aportados na construção. O maquinário será trazido de Santa Catarina. “Hoje, a nossa fábrica é uma das mais atualizadas do mercado e em termos de custo homem é uma das melhores do Brasil”, pontuou. A empresa tem quatro anos de mercado e foi porta para a entrada no setor industrial para o grupo familiar que possuía uma factoring e uma rede de supermercados. “A partir de um estudo, resolvemos por esse segmento”, comentou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário