Caixas zerados, frota de automóveis depenados, salários em atraso e até
móveis roubados. Este foi o quadro em geral encontrado pelos novos
prefeitos municipais, ontem, no primeiro dia de trabalho.
Em Tracunhaém, Zona da Mata do Estado, o prefeito Belarminio Vasquez (PR), não encontrou nem papel ofício, para da inicio aos trabalhos. Em Ipojuca, na Região Metropolitana, o prefeito Carlos Santana (PSDB) fechou, literalmente, o seu gabinete e a sede do poder municipal até a próxima segunda-feira. Alegou que a decisão foi tomada por não ter ocorrido transição. Em Santa Cruz do Capibaribe, o tucano Edson Vieira consultou as contas do tesouro municipal e não encontrou um centavo. O que mais chamou a atenção dele foi a depredação da sede municipal. Nem uma cadeira para sentar e despachar foi encontrada em seu gabinete. Em São José do Egito não houve transmissão de cargo do ex-prefeito para o eleito e as dívidas deixadas ultrapassam a casa de R$ 1 milhão. O recém-empossado prefeito de Lagoa de Itaenga, Lamartine Mendes (PSB), decretou nesta quarta-feira (2) estado de calamidade pública, compreendendo áreas da saúde, limpeza urbana, do transporte e dívidas que ultrapassam R$ 5 milhões. O novo chefe do Executivo itaenguense informou ainda que será necessária uma operação conjunta com as secretarias da cidade e esforços dos funcionários efetivos para solucionar os problemas. A expectativa é de que até o final de março sejam normatizados os serviços públicos, sobretudo na área da saúde.Em Belo Jardim, o prefeito João Mendonça (PSD) começou o seu dia visitando o hospital municipal e não encontrou um só médico para atender a população. Deparou-se ainda com lixo acumulado por toda a parte da cidade e seu gabinete sucateado, sem móveis e os telefones cortados. Diante do caos generalizado, o que fazer? Restam aos prefeitos eleitos as saídas naturais, como a instalação de uma auditoria e o encaminhamento dos relatórios dos tribunais de contas – do Estado e da União. Está em vigor a Lei de Responsabilidade Fiscal, que pune com vigor gestores públicos relapsos, mas que, infelizmente, parece não amedrontar prefeito que confunde o público com o privado. A NOVA SUCUPIRA! – A justiça eleitoral marcou para hoje, às 10 horas, a posse do prefeito de Buíque, Jonas Camelo (PSD). Num caso inusitado, o pessedista não assumiu, ontem, por causa de uma manobra do presidente da Câmara, que fez a sessão solene pela manhã, na qual foram empossados apenas sete parlamentares do seu grupo, deixando de fora mais cinco vereadores. O prefeito só tomou conhecimento da sessão quando já havia sido encerrada. |
Fonte:
Programa Dizendo Tudo e A Voz da Vitória
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Apresentação: Rinaldo Barbosa e Cicero Santhiago. Todos os sábados das 10:00 às 11:00 horas pela 98,5 Rádio Goitacaz FM
Espaço do Internauta
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
Caos nos municípios
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