Espaço do Internauta

terça-feira, 19 de abril de 2011

Rádio faz censura à liberdade de imprensa





Censura? Censura. Em pleno século XXI, ainda convivemos com esse mal em Glória do Goitá. A rádio comunitária Goitacaz FM, único veículo de comunicação pública do município, usa de argumentos contrários a liberdade de expressão e proíbe comunicador a veicular notícias de site em seu Programa.
Uma de cisão que fere aos direitos de imprensa, a liberdade de expressão, e, sobretudo, fere e nega os direitos humanos. O ato arbitrário, imposto pelo diretor presidente da associação Alexandre Borges foi imposto ao radialista Givanildo Silva, apresentador do Programa Goitacaz Cidade, líder de audiência da emissora que vai ao ar, de segunda a sexta-feira, das 12h às 13h.
O programa jornalístico denuncia a falta de políticas públicas, negação de direitos e a situação precária dos bairros e moradores da cidade. Muitas das informações, além de serem dadas pela própria população através da participação por telefone, ao vivo, eram retiradas do site www.ecoscomunicacao.blogspot.com – do jornalista Everaldo Costa, endereço “PROIBIDO” pela direção, por falar de cenas reais do município. Procurado pelo editor do blog, a direção admite a proibição, por ser um veículo que faz críticas a gestão pública. Tanto é que no município, muitos conhecem a rádio Goitacaz como, GOITAPAES.
Mas, de acordo com a lei 9.612/98, a emissora é obrigada a: IV - não discriminação de raça, religião, sexo, preferências sexuais, convicções político-ideológico-partidárias e condição social nas relações comunitárias. Ainda, segundo o estatuto da própria associação deve-se II – respeitar e atender aos seguintes princípios: não discriminação de raça, religião, sexo, preferências sexuais, convicção político-ideológico-partidário e condição social nas relações comunitárias.
Na prática essas leis e acordos são negados. Só se pode falar um lado da história, e nem todos tem esse direito. Dessa forma, precisaríamos fechar os olhos para o município, omitir informações e negar o direito humano a comunicação. Como isso é contra a declaração universal dos direitos humanos, mesmo censurados, preferimos continuar falando a verdade e revelando cenas reais do município.

Fonte Ecos Comunicação

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