Governadores defendem financiamento da saúde, mas divergem sobre novo tributo
Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
A presidente Dilma Rousseff não vai escapar de um tema espinhoso durante o 12º Fórum de Governadores do Nordeste, que ocorre nesta segunda-feira na cidade de Barra do Coqueiro, em Sergipe. O chefe do Executivo mineiro, Antonio Anastasia (PSDB), também participa da reunião. O financiamento da saúde com a criação de um imposto para a área, nos moldes da antiga CPMF, foi defendido por parte dos governadores, alguns deles integrantes da base de sustentação do governo, mas outros discordam de mais um tributo. Apesar da divergência quanto à forma, todos os representantes sustentaram a necessidade de mais recursos para a área.Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), disse que a recriação de um imposto deveria ter sido feita ainda no ano passado. "Acho que os governadores podem ajudar nisso", comentou. Também fizeram coro ao discurso do cearense os governadores Jaques Wagner (PT-BA), Ricardo Coutinho (PSB-PB) e Wilson Martins (PSB-PI).
Já Eduardo Campos (PSB), de Pernambuco, afirmou que este não é o momento de pensar em uma nova tributação. Para ele, a prioridade no que se refere à saúde é a aprovação no Congresso da Emenda 29, elevando os percentuais mínimos de investimento no setor. A União ficaria com 10% da arrecadação de impostos alocados para a saúde, enquanto os estados destinariam 12% e os municípios, 15%. Rosalba Ciarlini (DEM), do Rio Grande do Norte, e o anfitrião do encontro, o governador de Sergipe Marcelo Déda (PT), também mostraram-se favoráveis à Emenda 29 .
Para Antonio Anastasia, é patente a necessidade de mais recursos voltados ao setor, mas ele pondera que as mudanças devem vir por meio de uma ampla reforma tributária. Segundo ele, não é possível ter "um aumento geral da carga tributária no Brasil, que já é alta". "A criação isolada de um só tributo neste momento evidentemente representa uma situação que não agrada a sociedade e eu tenho certeza que esse tema não será apresentado isoladamente. O que reitero é a necessidade de termos um financiamento da saúde, mas dentro de uma reforma tributária", observou.
Do Estado de MinasJá Eduardo Campos (PSB), de Pernambuco, afirmou que este não é o momento de pensar em uma nova tributação. Para ele, a prioridade no que se refere à saúde é a aprovação no Congresso da Emenda 29, elevando os percentuais mínimos de investimento no setor. A União ficaria com 10% da arrecadação de impostos alocados para a saúde, enquanto os estados destinariam 12% e os municípios, 15%. Rosalba Ciarlini (DEM), do Rio Grande do Norte, e o anfitrião do encontro, o governador de Sergipe Marcelo Déda (PT), também mostraram-se favoráveis à Emenda 29 .
Para Antonio Anastasia, é patente a necessidade de mais recursos voltados ao setor, mas ele pondera que as mudanças devem vir por meio de uma ampla reforma tributária. Segundo ele, não é possível ter "um aumento geral da carga tributária no Brasil, que já é alta". "A criação isolada de um só tributo neste momento evidentemente representa uma situação que não agrada a sociedade e eu tenho certeza que esse tema não será apresentado isoladamente. O que reitero é a necessidade de termos um financiamento da saúde, mas dentro de uma reforma tributária", observou.
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