O juiz da 3ª vara cível de Recife, Francisco Julião, emitiu nesta
terça-feira (19) uma decisão que nega o pedido de arquivamento do
processo feito contra o diretório municipal do PT e movido por sete
presidentes zonais ligados ao prefeito do Recife, João da Costa (PT). O
processo garantia a participação de todos os filiados, adimplentes ou
não com o partido, nas prévias partidárias do dia 20 de maio, feitas
para escolher o candidato do PT à Prefeitura do Recife.
O fato reaviva a guerra judicial entre os aliados do prefeito, que apesar de sair vitorioso nas prévias teve que amargar a anulação do resultado da votação pela executiva nacional do PT, por indícios de irregularidades, e o grupo ligado ao atual pré-candidato do partido para a cidade, o senador Humberto Costa. Este apoiou o deputado federal Maurício Rands na disputa contra o prefeito, mas o secretário estadual de Governo se retirou da disputa atendendo a um pedido da direção do partido.
O pedido de arquivamento foi feito pelo ex-vereador Dilson Peixoto (PT), aliado de Rands nas prévias. De acordo com a decisão do juiz, Dilson Peixoto não poderia requerer o arquivamento, pois, para isso, deveria ser o assistente das partes envolvidas, o que não seria possível uma vez que o resultado das prévias não lhe causaria nenhum dano jurídico.
O resultado, apesar de não invalidar a candidatura de Humberto Costa, uma vez que a indicação de um candidato é uma decisão interna do partido, daria força ao recurso enviado por João da Costa ao diretório nacional do PT, que pede a homologação de sua candidatura à reeleição no município. O recurso será julgado na próxima segunda-feira em Brasília.
Para Fábio Luiz, advogado dos presidentes zonais no processo, a decisão validaria a lista de votantes proposta pelos aliados de João da Costa, com cerca de 33 mil filiados. “A decisão não muda nada do ponto de vista do conteúdo político, mas muda no sentido que confirma que as prévias feitas com os 33 mil filiados foi legítima. Isso fica muito claro na decisão do juiz”, afirmou. Eduardo Coelho, advogado de Dilson Peixoto, afirmou que a decisão do juiz foi tomada à rev
Diario de Pernambuco
O fato reaviva a guerra judicial entre os aliados do prefeito, que apesar de sair vitorioso nas prévias teve que amargar a anulação do resultado da votação pela executiva nacional do PT, por indícios de irregularidades, e o grupo ligado ao atual pré-candidato do partido para a cidade, o senador Humberto Costa. Este apoiou o deputado federal Maurício Rands na disputa contra o prefeito, mas o secretário estadual de Governo se retirou da disputa atendendo a um pedido da direção do partido.
O pedido de arquivamento foi feito pelo ex-vereador Dilson Peixoto (PT), aliado de Rands nas prévias. De acordo com a decisão do juiz, Dilson Peixoto não poderia requerer o arquivamento, pois, para isso, deveria ser o assistente das partes envolvidas, o que não seria possível uma vez que o resultado das prévias não lhe causaria nenhum dano jurídico.
O resultado, apesar de não invalidar a candidatura de Humberto Costa, uma vez que a indicação de um candidato é uma decisão interna do partido, daria força ao recurso enviado por João da Costa ao diretório nacional do PT, que pede a homologação de sua candidatura à reeleição no município. O recurso será julgado na próxima segunda-feira em Brasília.
Para Fábio Luiz, advogado dos presidentes zonais no processo, a decisão validaria a lista de votantes proposta pelos aliados de João da Costa, com cerca de 33 mil filiados. “A decisão não muda nada do ponto de vista do conteúdo político, mas muda no sentido que confirma que as prévias feitas com os 33 mil filiados foi legítima. Isso fica muito claro na decisão do juiz”, afirmou. Eduardo Coelho, advogado de Dilson Peixoto, afirmou que a decisão do juiz foi tomada à rev
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