As conhecidas casas de “taipa” que faziam parte do cenário de pequenos municípios brasileiros, ainda são muito comuns nas áreas rurais de Glória do Goitá, Mata Norte do Estado. Mas um investimento do Governo Federal através do Ministério das Cidades/Caixa Econômica Federal disponibiliza recursos para construção de casas de alvenaria, em substituição das casas de taipa.
Embora este projeto esteja disponível, em Glória do Goitá, esse problema ainda não foi solucionado e muitas famílias continuam sobrevivendo vulneráveis à doença de chagas e outras formas de contaminação devido às precárias condições que esse tipo de moradia oferece para a vida.
Esse é um dos motivos pelo qual os agricultores e agricultoras estão abandonando suas comunidades, nas áreas rurais para viver na cidade. Um êxodo que gera vários outros problemas sociais. Assim, é a dura realidade enfrentada pela agricultora Eliane e seu sogro Luiz Manoel, 74 anos. Eles residem no Sítio Anaxis, área rural do município, onde divide uma pequena casa de taipa com outros familiares, inclusive, criança recém-nascida.
Durante a entrevista, ao repórter Valdir Luiz, dona Eliane falou que a sua casa apresenta rachaduras e que os barros das paredes estão caindo. “Não sei o que faço, pois o inverno esta chegando e nessa época é muito comum aparecer o barbeiro, o inseto que ocasiona a doença de chagas. Tenho medo que possa acontecer o pior”, finaliza. Esse tipo de casa, que geralmente oferece precárias condições de moradia deve ser banido e evitado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário