Berço do mamulengo e com economia até então
baseada na agricultura, o município pernambucano de Glória do Goitá, na
Mata Norte, começa a viver o tão sonhado processo de industrialização
175 anos depois de fundado. Uma fábrica de andaimes já está em operação.
No distrito industrial, duas fábricas estão sendo construídas, uma de
autopeças da WHB e outra de macarrão instantâneo da Nissin/Ajinomoto.
Outras duas plantas estão em fase final de negociação.
Aos poucos, a chegada das indústrias começa a mudar a rotina da cidade e da população de cerca de 30 mil habitantes, metade residente na zona rural. Na Escola do Campo da Sementeira, em meio a plantações de mandioca, coco e produtos orgânicos, dezenas de glorienses estão aprendendo mecânica básica na expectativa de conseguir emprego na WHB. Pudera. O projeto completo da fábrica prevê a geração de até 2,5 mil vagas, ou seja, 16% da população urbana do município.
Marcelo Henrique da Silva, 25 anos, é um dos alunos da Escola WHB. “Fiquei sabendo da oportunidade, me inscrevi e passei em 13º lugar. Essa é uma oportunidade grande que veio para o município. Trabalhar nesta fábrica é a minha maior expectativa.” Ele cursa o segundo período de sistemas de informação na Faculdade Joaquim Nabuco, no Recife. Antes de entrar na Escola WHB, trabalhava com o pai, cortando, soldando e lixando chapas.
A prefeitura cedeu o espaço no Campo da Sementeira e a WHB reformou as salas. Inicialmente foram selecionados 120 alunos, que passaram por aulas de reforço em português e matemática. Agora, estão tendo aulas teóricas e práticas de mecânica básica (torneiraria e fresagem) com instrutores do Senai. Catorze tornos mecânicos novinhos foram instalados no local e uma segunda turma está prevista para iniciar em julho.
A responsável pela escola, Adriana Correia da Rocha Dantas, diz orgulhosa que a próxima etapa do treinamento será em tornos de CNC (Computer Numeric Control, ou Controle Numérico Computadorizado, em português). Mostra à reportagem a sala que está sendo montada. “Faltam chegar os computadores.” E completa: 20 alunos foram enviados para um treinamento na sede da WHB, em Curitiba, para atuar como multiplicadores. Já estão contratados.
“Aqui os jovens terminavam o segundo grau e não tinham perspectiva. Quem tinha condições mandava o filho estudar no Recife. Com a chegada dessas indústrias, agora existe a perspectiva de ter acesso ao emprego”, diz o prefeito da cidade, Djalma Paes. A prefeitura sempre foi o maior empregador de Glória do Goitá.
A fábrica da WHB começou a ser construída em janeiro, com previsão de começar a operar em setembro ou outubro deste ano. A capacidade inicial da planta será de dois mil virabrequins por dia, empregando 250 pessoas. O projeto completo prevê ainda a fabricação de cabeçotes, bielas e blocos de motores, alcançando 2,5 mil empregos até 2018. O investimento chega a de R$ 500 milhões. A empresa paranaense, no mercado desde 1993, é fornecedora de grandes montadoras como Fiat, Volkswagen e GM.
Saiba mais
Empreendimentos em operação
Acoplation
O que faz:
fabricação, locação e venda de andaimes industriais, formas metálicas e escoramento para construção e manutenção de obras industriais
Empregos
na operação:
300 em implantação
Nissin/Ajinomoto
O que é:
fábrica de macarrão instantâneo
Área: 25 hectares
Investimento:
R$ 46 milhões
Empregos na
construção:
500 empregos a operação:
200
WHB Fundição
O que faz:
fabrica cabeçotes, bielas e blocos de motores para a indústria automotiva
Área: 35 hectares
Investimento:
R$ 500 milhões
Empregos
na construção:
200 empregos a operação:
2.500 em negociação
Ferreirinhos
estruturas metálicas
Norplast
embalagens plásticas
Fonte: Prefeitura de
Glória do Goitá
Leia Mais
Sinais de aquecimento na economia
Fonte Diário de Pernambuco
Aos poucos, a chegada das indústrias começa a mudar a rotina da cidade e da população de cerca de 30 mil habitantes, metade residente na zona rural. Na Escola do Campo da Sementeira, em meio a plantações de mandioca, coco e produtos orgânicos, dezenas de glorienses estão aprendendo mecânica básica na expectativa de conseguir emprego na WHB. Pudera. O projeto completo da fábrica prevê a geração de até 2,5 mil vagas, ou seja, 16% da população urbana do município.
Marcelo Henrique da Silva, 25 anos, é um dos alunos da Escola WHB. “Fiquei sabendo da oportunidade, me inscrevi e passei em 13º lugar. Essa é uma oportunidade grande que veio para o município. Trabalhar nesta fábrica é a minha maior expectativa.” Ele cursa o segundo período de sistemas de informação na Faculdade Joaquim Nabuco, no Recife. Antes de entrar na Escola WHB, trabalhava com o pai, cortando, soldando e lixando chapas.
A prefeitura cedeu o espaço no Campo da Sementeira e a WHB reformou as salas. Inicialmente foram selecionados 120 alunos, que passaram por aulas de reforço em português e matemática. Agora, estão tendo aulas teóricas e práticas de mecânica básica (torneiraria e fresagem) com instrutores do Senai. Catorze tornos mecânicos novinhos foram instalados no local e uma segunda turma está prevista para iniciar em julho.
A responsável pela escola, Adriana Correia da Rocha Dantas, diz orgulhosa que a próxima etapa do treinamento será em tornos de CNC (Computer Numeric Control, ou Controle Numérico Computadorizado, em português). Mostra à reportagem a sala que está sendo montada. “Faltam chegar os computadores.” E completa: 20 alunos foram enviados para um treinamento na sede da WHB, em Curitiba, para atuar como multiplicadores. Já estão contratados.
“Aqui os jovens terminavam o segundo grau e não tinham perspectiva. Quem tinha condições mandava o filho estudar no Recife. Com a chegada dessas indústrias, agora existe a perspectiva de ter acesso ao emprego”, diz o prefeito da cidade, Djalma Paes. A prefeitura sempre foi o maior empregador de Glória do Goitá.
A fábrica da WHB começou a ser construída em janeiro, com previsão de começar a operar em setembro ou outubro deste ano. A capacidade inicial da planta será de dois mil virabrequins por dia, empregando 250 pessoas. O projeto completo prevê ainda a fabricação de cabeçotes, bielas e blocos de motores, alcançando 2,5 mil empregos até 2018. O investimento chega a de R$ 500 milhões. A empresa paranaense, no mercado desde 1993, é fornecedora de grandes montadoras como Fiat, Volkswagen e GM.
Saiba mais
Empreendimentos em operação
Acoplation
O que faz:
fabricação, locação e venda de andaimes industriais, formas metálicas e escoramento para construção e manutenção de obras industriais
Empregos
na operação:
300 em implantação
Nissin/Ajinomoto
O que é:
fábrica de macarrão instantâneo
Área: 25 hectares
Investimento:
R$ 46 milhões
Empregos na
construção:
500 empregos a operação:
200
WHB Fundição
O que faz:
fabrica cabeçotes, bielas e blocos de motores para a indústria automotiva
Área: 35 hectares
Investimento:
R$ 500 milhões
Empregos
na construção:
200 empregos a operação:
2.500 em negociação
Ferreirinhos
estruturas metálicas
Norplast
embalagens plásticas
Fonte: Prefeitura de
Glória do Goitá
Leia Mais
Sinais de aquecimento na economia
Fonte Diário de Pernambuco
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