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segunda-feira, 16 de abril de 2012

Casos de canibalismo em Garanhuns têm repercussão internacional

Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

A história de terror envolvendo homicídio e canibalismo, que chocou os pernambucanos nos últimos dias, está repercutindo no mundo inteiro. O caso do esquartejamento de duas mulheres desvendado no município de Garanhuns, Agreste do estado, tornou-se destaque na imprensa internacional.
Entre os sites que publicaram reportagens sobre o crime estão o espanhol El País, a BBC de Londres, os argentinos Clarín e Rio Negro e até o Japan Times.
No El País de sábado (14), a reportagem destacava que o crime que horrorizou o Brasil não se tratava de um fato ocorrido em "alguma tribo indígena da selva amazônica, mas de uma história de canibalismo a pouco mais de 200 quilômetros das cidades turísticas do Recife e de Olinda". Em seu portal, o veículo ainda publicou um vídeo com os acusados.
A BBC de Londres chegou a publicar um mapa para situar os leitores sobre a localização do município. A matéria ressaltava ainda a suspeita que recai sob os acusados Bruna Cristina de Oliveira da Silva, Jorge Beltrão Negromonte da Silveira e Isabel Cristina Pires da Silveira, presos na última quarta-feira (11), sobre outras seis mortes.
Já o argentino Clarín destacou o fato de os criminosos terem feito empadas com a carne de suas vítimas.
Uma das novidades sobre o caso é que dois dos três acusados de assassinar, esquartejar e comer a carne das próprias vítimas podem ter gravado um filme caseiro com cenas de homicídio e canibalismo. O fato ainda está sendo investigado pela delegacia local.
Saiba mais sobre o crime
O trio pernambucano é acusado de matar em rituais macabros e usar a carne de suas vítimas para rechear empadas e coxinhas. Eles afirmaram participar de uma seita anti-semitista chamada Cartel, que combatia a "procriação" e tinha como alvo mulheres que deram à luz mais de um filho.
O primeiro crime cometido pelos três acusados teria vitimado uma moradora de rua identificada como Jéssica Camila. Ela foi tirada das ruas pelos suspeitos quando pedia esmolas em um canal de Boa Viagem, Zona Sul no Recife.
Com uma filha de dois anos, foi levada para a casa da família, no bairro de Rio Doce, Olinda, onde foi assassinada dois meses depois. O crime aconteceu em julho de 2008. Jéssica também teve o corpo enterrado no quintal da casa e os ossos removidos para um terreno baldio, quando o trio se mudou para a Paraíba.
Os assassinatos em série começaram a ser desvendados depois que a polícia encontrou os corpos de Giselly Helena da Silva, de 31 anos, e Alexandra Falcão da Silva, de 20. Na casa onde moravam os suspeitos e foram localizados os cadáveres esquartejados e enterrados no quintal, também havia um livro e um caderno onde os assassinos fizeram confissões escritas de próprio punho.

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