A oposição ao prefeito de Glória do Goitá Zenilto Miranda Vieira (PTB) não conseguiu emplacar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) lançada em novembro do ano passado, após denúncias de corrupção supostamente praticadas pelo chefe do Executivo. Os cinco vereadores que assinaram o documento pedindo a CPI perderam o prazo definido até o fim de Dezembro passado, conforme Regimento Interno do Legislativo gloriense.
Como não foi cumprido os trâmites para a criação da CPI junto a Mesa Diretora da Câmara de Glória do Goitá, esta acabou ‘abortada’ pelo Presidente da Casa Lívio Amorim (PSB). A oposição deixou escapar uma ótima oportunidade de provar junto à população suas denúncias contra Dr. Miranda.
O que motivou a oposição provocar uma CPI foi a pretensão de investigar o prefeito quanto a indícios de irregularidades em processos licitatórios, contratos administrativos, aquisição direta de bens, prestação de serviços, assim como controle interno e admissão de pessoal através de contratação temporária por excepcional interesse público, durante o exercício financeiro de 2013. Integram a oposição os vereadores Luiza Nery, José Jorge e Evandro Teodoro (todos do PSB), além de José Queiroz (PSL) e Jadilson Caetano (PDT).
De acordo com a Portaria nº 41/13 publicada pelo vereador Lívio Oliveira de Amorim, as duas CPI’s criadas acabaram extintas em razão dos parlamentares não terem cumprido os trâmites do parágrafo 2° do art. 5º da Lei Federal nº 1.579/52.
A Voz da Vitória
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