Foto: Gustavo Maia/NE10/Bahia
Do NE10 Com informações de Gustavo Maia, do NE10/Bahia
Atualizada às 10h45
Por volta das 6h desta segunda-feira (6), aproximadamente 600 homens do Exército Brasileiro e da Força Nacional cercaram a Assembleia Legislativa da Bahia, que está ocupada desde a última terça-feira (31) por policiais militares que entraram em greve. A operação, que conta ainda com a presença de companhias especiais da PM baiana, foi motivada por uma solicitação do presidente da Assembleia, Marcelo Nilo.
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Os objetivos das Forças Armadas são isolar a área para permitir o livre acesso da população ao centro administrativo da Bahia; cumprir mandados de prisão de policiais grevistas; e negociar para que haja a desocupação do espaço.
Helicópteros sobrevoam a região durante as atividades, que mais parecem uma operação de guerra. Tanques do Exército percorrem o local desde às 9h (horário de Brasília).
Familiares e outros grevistas estão fora do cerco montado pelo Exército. Eles tentaram furar o bloqueio, mas foram reprimidos com tiros de bala de borracha e spray de pimenta. Alguns foram feridos na barriga, nos pés e nos braços. A reportagem do NE10/Bahia chegou a ser atingida por spray de pimenta durante o confronto.
Centenas de policiais continuam dentro da Assembleia. Entre eles, Marco Prisco, presidente da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), que deu início ao movimento grevista.
Por volta das 6h desta segunda-feira (6), aproximadamente 600 homens do Exército Brasileiro e da Força Nacional cercaram a Assembleia Legislativa da Bahia, que está ocupada desde a última terça-feira (31) por policiais militares que entraram em greve. A operação, que conta ainda com a presença de companhias especiais da PM baiana, foi motivada por uma solicitação do presidente da Assembleia, Marcelo Nilo.
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Helicópteros sobrevoam a região durante as atividades, que mais parecem uma operação de guerra. Tanques do Exército percorrem o local desde às 9h (horário de Brasília).
Familiares e outros grevistas estão fora do cerco montado pelo Exército. Eles tentaram furar o bloqueio, mas foram reprimidos com tiros de bala de borracha e spray de pimenta. Alguns foram feridos na barriga, nos pés e nos braços. A reportagem do NE10/Bahia chegou a ser atingida por spray de pimenta durante o confronto.
Centenas de policiais continuam dentro da Assembleia. Entre eles, Marco Prisco, presidente da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), que deu início ao movimento grevista.
Das varandas e da entrada principal da Assembleia Legislativa, os grevistas gritavam "polícia, polícia, jamais será vencida".
Entre os dezenas de familiares, a mãe de um policial, desesperada,
para os homens do Exército, que pedia para entrar na assembleia e se
juntar ao filho. "Eles não querem violência, querem solução. Eles estão
defendendo os direitos deles e os seus", se referindo aos policiais do
da Companhia Independente de Polícia Especializada da Caatinga, que
faz parte da PM baiana. "Ali não tem marginal. Tem pai e mãe de
família", disse aos gritos.
A mulher de um policial, Carmem Cinira Guerra, 43 anos, se
ajoelhou em frente ao bloqueio do Exército, com a filha de um ano e dez
meses no colo. "Meu marido está desde o começo da paralisação aqui
dentro. Eu estava vindo hoje (segunda-feira), que não trabalho, para me
juntar à luta, mas encontrei os soldados cercando a assembleia. Estou
orando muito para que nada de mal aconteça".
EXÉRCITO - Entre os homens das Forças Armadas,
fala-se que a orientação é apenas manter o cerco. "Até segunda ordem,
não iremos invadir. Vamos buscar a negociação", afirmou um integrante da
tropa que não quis se identificar.
PM - O comandante-geral da Polícia Militar da
Bahia, coronel Alfredo Castro, vai conceder entrevista coletiva à
imprensa, às 11h, no quartel dos Aflitos (Centro de Salvador). Ele
falará sobre a situação do movimento grevista.
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