Glória do Goitá terá planta da Nissin

Jornal do Commercio
A WHB não foi a única a dar o pontapé inicial na construção de sua fábrica na cidade de Glória de Goitá. O grupo Nissin/Ajinomoto começou esta semana a erguer a estrutura física de sua planta no município. O investimento de R$ 46 milhões tem previsão para iniciar as operações em outubro deste ano, empregando 200 pessoas e com uma capacidade de produzir até 1.500 pacotes de macarrão instantâneo por minuto.
A planta de Glória do Goitá é a primeira da Nissin/Ajinomoto no País localizada fora de São Paulo. Juntamente com a WHB promete uma transformação profunda na economia da pequena cidade da Zona da Mata e seus quase 30 mil habitantes. O município entrou na rota de atração de investimentos por conta de sua proximidade com Vitória de Santo Antão, distante apenas 17 quilômetros. Está separada ainda por 80 quilômetros de Suape e na mesma medida de Goiana – epicentro do polo de desenvolvimento que se estrutura na Zona da Mata Norte.
Tudo isso fez com que o governador do Estado, Eduardo Campos, demonstrasse, em discurso, muito otimismo com a chegada de mais projetos para a cidade – que vai contar ainda com aportes de uma empresa mineira, a Acoplation Andaime.
SUSTO
Ontem, enquanto o governador discursava na cerimônia de lançamento da pedra fundamental da WHB, o presidente da empresa, Teodoro Hübner Filho, passou mal e chegou a desmaiar. O susto interrompeu a solenidade. O empresário recuperou-se rapidamente, mas foi retirado do local por uma equipe dos bombeiros. Segundo funcionários, Hübner “estava muito emocionado”
VOLKSWAGEN
O governo do Estado está preparando mais informações como custos com água, luz e impostos para repassar à diretoria da Volkswagen na Alemanha. Segundo informou o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Júlio, a montadora está promovendo mudanças no tamanho do projeto. A expectativa é retomar conversas em fevereiro. Oficialmente, a empresa confirma uma nova planta no País, embora não tenha definido o Estado de instalação. Até então, nos bastidores, uma nova fábrica custaria US$ 2 bilhões.