Florisbela Campos – Diretora do Centro Acadêmico da UFPE da Vitória de Santo Antão e Celso Gama Pessôa Silva (Gerente de Infraestrutura do CAV-UFPE), ambos acompanharam a apreciação do Projeto de Lei nº 071/13 de autoria do Poder Executivo, aprovado pela Câmara Municipal, disponibilizando uma nova área de terreno para a construção do novo Campus da Universidade Federal de Pernambuco no Município, pelo qual será instalado o Centro de Pesquisa em Saúde Humana e Biodiversidade com salas de aula, laboratórios, auditório, campo de futebol, pista decooper e quadra poliesportiva.
O projeto revogou a Lei nº 3.784/2013, cuja área cedia 10,69 hectares, contudo, o terreno apresentava níveis acidentados que comprometeria os custos do projeto de construção. Pronunciando-se na Tribuna, Florisbela Campos explicou a necessidade da troca e respondeu aos questionamentos de alguns vereadores. “Há necessidade de um terreno estratégico que resolva o alto custo que apresentava o terreno anterior. O tamanho é o mesmo, pois pretendemos continuar implantando setores para atividades esportivas, prédio administrativo e prédios para pesquisa”, destacou a diretora do CAV.
Localizado entre o Engenho Bento Velho e a Fazenda Cristina, a Universidade pretende aumentar a oferta de outros cursos, ampliando o de Educação Física (com práticas no centro esportivo), além de implantar nos próximos cinco anos os cursos de Psicologia, Serviço Social, Economia e Medicina. “É importante frisar que o dinheiro só é liberado após regularização do terreno, por esta razão se faz importante acelerarmos os trâmites desta Lei”, ressaltou Florisbela afirmando que os recursos em torno de R$ 40 milhões já estão em caixa. Com relação ao Curso de Medicina, o Ministério da Educação anunciou ontem que apenas Jaboatão dos Guararapes será o único município pernambucano contemplado.
Questionada como ficaria o patrimônio arquitetônico existente no Engenho Bento Velho, onde detém uma antiga Igreja e um Casarão que foi cedido a Ordem das Freiras através de um comodato, a representante da UFPE sinalizou: “Tanto a igreja quanto o casarão estão em processo de tombamento. A Universidade tem como conseguir recursos apresentando projetos para a devida conservação daquele patrimônio”, citou.
O projeto de Lei aprovado pela unanimidade da Casa Legislativa prevê uma área de 100.521,84 m².
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