Preço do material escolar tem diferenças de mais de 10 vezesFonte: DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
O levantamento foi feito em nove estabelecimentos comerciais do Recife (Livraria Modelo, Livraria Módulo, Atacadão de Papelaria, Livraria Jaqueira, Atacadão dos Presentes, Braspel, Magazine São José, Livraria Ponta de Lápis e Papelaria 12 de Março). A pesquisa teve como base, os produtos iguais ou semelhantes mais pedidos na lista de material escolar como lápis de cor, hidrocor, régua, tesoura, apontador, cadernos e alguns tipos de papel.
Produto: Apontador Simples
Produto: Régua 30 cm
Produto: Tesoura Pequena
Em alguns produtos a diferença percentual chega a mais de 1.000%. É o caso do Apontador Simples, que custa R$0,10 na Braspel e R$1,67 na Livraria Modelo (diferença percentual de 1570,00%). Outra grande diferença observada foi no preço da Régua 30 cm. Enquanto no Magazine São José ela custa R$ 0,20, Na Livraria Jaqueira custa R$2,40 (diferença de 1100,00%).
A planilha com a pesquisa de preço na íntegra estará disponível no site do PROCON-PE (http://www.diariodepernambuco.com.br/www.procon.pe.gov.br) a partir desta sexta-feira (03/12) e também afixada no quadro de avisos da sede do órgão (Av. Conde da Boa Vista, n° 1410, Edf. Palmira, 7° andar).
O Procon orienta os pais a não comprem produtos de marcas mais conhecidas, em geral mais caros, a não levarem os filhos na hora da compra e a negociar descontos e prazos para pagamento fazendo comparações em vários estabelecimentos. A compra em conjunto pode facilitar as negociações. Na busca pelo menor preço é importante também que o consumidor não se esqueça de atentar para a qualidade e procedência dos produtos.
Confira abaixo, as maiores diferenças de preços encontradas.
Maior Preço: 1,67 – Livraria Modelo
Menor Preço: 0,10 – Braspel
Diferença Percentual: 1570,00%
Produto: Régua 30 cm
Maior Preço: 2,40– Livraria Jaqueira
Menor Preço: 0,20 – Magazine São José
Diferença Percentual: 1100,00%
Produto: Tesoura Pequena
Maior Preço: 6,30 – Livraria Módulo
Menor Preço: 0,80 - Magazine São José
Diferença Percentual: 687,50%
Produto: Lápis Preto n° 2
Maior Preço: 4,00 – Livraria Módulo
Menor Preço: 0,52 – Livraria Modelo
Diferença Percentual: 669,23%
Produto: Papel Dobradura
Maior Preço: 0,85 – Livraria Jaqueira
Menor Preço: 0,15 – Livraria Ponta de Lápis
Diferença Percentual: 466,67%
Produto: Lápis de cor grande (caixa c/12)
Maior Preço: 11,99 – Atacado dos Presentes
Menor Preço: 2,60 – Papelaria 12 de março
Diferença Percentual: 361,15%
Homicídios caem pelo quarto ano consecutivo em PernambucoFonte: DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
Ed Wanderley/DP/D.A Press
Após uma série histórica de 24 meses consecutivos com declínio no número de homicídios, fato não verificado desde 1997, Pernambuco chega ao final de 2010 comemorando uma queda de 13,42% do número de mortes no estado até o fim do mês de novembro. Desde o início do Pacto Pela Vida, em 2007, a queda acumulada no número total de assassinatos é de 26,37%, valores que são ainda maiores quando isolados dados de criminalidade da cidade e da Região Metropolitana do Recife.
Durante os onze primeiros meses do ano, um total de 3.198 pessoas foram assassinadas nas cidades pernambucanas, uma diferença de 975 registros em comparação ao mesmo período do ano de 2006, que antecede a implantação do programa. Os dados foram apresentados na manhã de hoje (02), em uma apresentação na Agência de Tecnologia de Informação da SDS, onde também foi anunciado o reforço do efetivo de policiais para o próximo ano.
De acordo com o secretário de Defesa Social, Wilson Damázio, o quarto ano de redução da taxa de homicídios, cujos índices foram os mais baixos na história do programa, reflete o nível de investimentos e engajamento de causa que vem sendo desenvolvidos no estado. “Para se ter uma ideia, para obter os níveis que conseguimos aqui, São Paulo levou 20 anos de trabalho. Diminuímos o índice de 55,07 mortes por cada 100 mil habitantes para um total de 40,55, mas não se pode descuidar um minuto sequer”, afirma.
Considerando-se apenas o Recife, a queda no número de mortes registrado este ano foi de 17,98%, enquanto o acumulado desde o início do Pacto, 39,22%. Na Região Metropolitana como um todo estes valores são de 15,46% e 32,66%, respectivamente. Segundo Damázio, essa realidade é possível graças à política de tolerância zero a drogas como o crack, indicado como o principal responsável por cerca de 70% das mortes ainda registradas no estado. “É preciso uma política dura. Tiramos das ruas aproximadamente 939 mil pedras de crack que seriam fabricadas e comercializadas a partir dos 124 kg de crack, cocaína e pasta base que foram apreendidos este ano, o que faz com que o valor da pedra, hoje, seja um dos mais altos do país, dificultando a ação dos traficantes”, revela.
Segundo dados oficiais, todas as áreas de criminalidade sofreram reduções, com exceção do roubo a banco. Até o final de novembro já são 103 ocorrências, entre furtos e assaltos, tentados e consolidados, a caixas eletrônicos e agências bancárias. No entanto, até o momento, apenas 30 pessoas foram presas e a situação não deve melhorar apenas com a repressão policial. “Não é possível, nem viável, manter um policial junto a cada caixa eletrônico do estado.Já existe na Europa e até em São Paulo, tecnologias como os caixas ou maletas inteligentes, que, em caso de arrombamento, perfuram as cédulas, que podem ser trocadas no Banco Central. É uma questão de investimento da iniciativa privada”, afirma o diretor de Operações da Polícia Judiciária, o delegado Osvaldo Moraes.
Ainda assim, combater este tipo de crime será um dos desafios das novas turmas de policiais que serão contratados para o ano de 2011. Ao todo, mais 3 mil profissionais de segurança devem integrar o quadro das Polícias Civil e Militar, que já conta com aproximadamente 30 mil trabalhadores.
Rio de Janeiro – Nos próximos dias 08 e 09 de dezembro, uma comissão da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco segue à Brasília para discutir as questões relacionadas às trocas de informações da Agência Brasileira de Inteligência sobre a migração de traficantes do Rio de Janeiro, decorrente dos embates com a polícia no Complexo do Alemão. Apesar do fechamento das fronteiras pernambucanas, é possível que criminosos cheguem até a região e, por isso, é preciso agilidade de informações. “Hoje o protocolo seguido é o de concentração de informações na central, em Brasília. Então a troca de informações RJ-PE pode demorar, fazendo-nos perder oportunidades de capturas. Essa comunicação deveria ser feita em tempo real”, conclui Damázio.
Por Ed Wanderley
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