Em mais uma medida para conter a crise no setor elétrico, o governo federal deve elevar o valor arrecadado por meio do sistema de bandeiras tarifárias, que entrou em vigor em 1º de janeiro e, desde então, já vem gerando nas contas de luz um acréscimo de R$ 3 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Os novos valores das bandeiras ainda não foram definidos – isso depende de quais custos o governo pretende cobrir com a receita. A expectativa, porém, é que sofram aumento entre 30% e 40%. O G1 apurou que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deve votar o tema nos próximos dias.
As bandeiras tarifárias funcionam como um alerta aos consumidores, na própria conta de luz, sobre o valor da produção de energia no país. Se elas estiverem na cor verde, a tarifa não sofre nenhum acréscimo. Amarela, o aumento é de R$ 1,50 para cada 100 kWh consumidos no mês.
Já as bandeiras vermelhas, que vigoraram ao longo do mês de janeiro e vão continuar em fevereiro, conforme informou nesta sexta (30) a Aneel, indicam que está muito caro gerar energia no país, devido ao uso das termelétricas (usinas movidas a combustíveis como óleo e gás, e que são mais caras). Nessa condição, o consumidor paga R$ 3 para cada 100 kWh de energia usados no mês.
Bandeira verde: Condições favoráveis de geração de energia e reservatórios cheios. Tarifa não sobe.
Bandeira amarela: Condições menos favoráveis. Tarifa sobe mais R$ 1,50 a cada 100 kWh.
Bandeira vermelha: Custo de energia mais caro. Térmicas ligadas. Tarifa sobe mais R$ 3 a cada 100 kWh.
Com informações do site G1.
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