O ex-presidente venezuelano Hugo Chávez teria morrido dois meses antes do anúncio oficial de seu falecimento, de acordo com uma denúncia feita por Leamsy Salazar, ex-responsável pela segurança do mandatário.
De acordo com Salazar, familiares, irmãos e filhos de Chávez teriam colaborado para ocultar a data da morte do então presidente a fim de obter vantagens políticas.
A morte de Chávez foi anunciada em 5 de março de 2013.
Ele morreu aos 58 anos de idade, após uma longa batalha contra um câncer na região pélvica e de uma infecção respiratória aguda.
O ex-presidente chegou a receber tratamento em Cuba e ficou internado por meses.
A denúncia de Salazar foi veiculada pelo ex-embaixador panamenho nas OEA (Organizações dos Estados Americanos) Guillermo Cochez, que difundiu a informação pelo Twitter.
Atualmente, Salazar vive nos Estados Unidos. Depois da morte de Chávez, Salazar trabalhou na equipe de segurança do presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Diosdado Cabello.
Recentemente, porém, Salazar fugiu para os Estados Unidos, onde conseguiu proteção da agência norte-americana antidrogas DEA. Ele afirma ter provas de que Cabello é líder de um cartel de drogas chamado Los Soles.
Cabello e o atual presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, já vieram a público negar as acusações. O mandatário as classificou de "vulgares e bestiais".
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