Foto: Alcione Ferreira/DP/D.A |
A viúva do ex-candidato à presidência da República e ex-governador Eduardo Campos, Renata Campos, estreia na noite desta segunda-feira (22), às 20h30, no programa eleitoral do PSB "Eu confio em Paulo Câmara", "Eu confio em Fernando Bezerra Coelho", vai dizer ela, legitimando os candidatos socialistas ao governo de Pernambuco e ao Senado, escolhidos por Campos, morto em um acidente aéreo no dia 13 de agosto em Santos (SP). Parceira do projeto político de Campos e sua principal consultora, Renata, que até agora vinha mantendo uma atuação discreta e de bastidor na campanha, vai aparecer pedindo votos para os socialistas nesta reta final da campanha, reforçando a disposição do eleitorado em manter o legado e os ideais do político.
Ela vai dizer aos pernambucanos que o ex-secretário estadual da Fazenda, Paulo Câmara, é a garantia dos avanços conquistados no Estado. "Ninguém faz nada sozinho e Paulo sabe juntar uma equipe", depôs ela, que também destacou a "responsabilidade política" de continuar o projeto com o qual Câmara tem total envolvimento e afinidade.
Foram duas horas e meia de gravação, realizadas neste sábado (20), na varanda e na sala da sua casa, no Bairro de Dois Irmãos, onde sempre viveu com o marido, e continua morando com os cinco filhos. Ela gravou sozinha, falando de forma espontânea e também estimulada por perguntas da equipe. Cerca de meia hora de material editado vai alimentar os programas de televisão e também as redes sociais até o final da campanha. No vídeo, seu depoimento será divulgado pela apresentadora, a atriz pernambucana Hermila Guedes, em formato de entrevista.
Escolha pessoal de Campos, Câmara era desconhecido do eleitorado e aparecia em franca desvantagem no início da campanha. Após a tragédia, que matou outras seis pessoas, ele subiu nas pesquisas e ultrapassou o adversário, Armando Monteiro Neto (PTB), aliado do PT. O feito tem sido creditado à comoção que a morte do político provocou no eleitorado pernambucano e no uso da sua imagem pela campanha socialista.
Também sob a tutela de Renata, os filhos João (20) e Pedro Campos (18) deixaram os eventos fechados para se incorporarem à campanha de rua no início deste mês. João, que só não se candidatou a deputado porque a mãe não permitiu - ela considerou que os estudos são prioridade no momento - tem discursado em caminhadas, defendendo o legado do pai.
O único pronunciamento público de Renata Campos, desde a tragédia que matou Campos e mais seis pessoas, havia sido em um evento no Recife que reuniu a direção nacional do partido com os candidatos majoritários à Presidência - Marina Silva e Beto Albuquerque - e ao governo de Pernambuco, no dia 18 de agosto, dia seguinte ao enterro. Na ocasião, ela leu um pequeno texto no celular, ao lado dos filhos. Disse ter a sensação de que teria de "trabalhar por dois" e deixou clara a prioridade de eleger Paulo Câmara governador de Pernambuco e Fernando Bezerra Coelho, senador.
Ela vai dizer aos pernambucanos que o ex-secretário estadual da Fazenda, Paulo Câmara, é a garantia dos avanços conquistados no Estado. "Ninguém faz nada sozinho e Paulo sabe juntar uma equipe", depôs ela, que também destacou a "responsabilidade política" de continuar o projeto com o qual Câmara tem total envolvimento e afinidade.
Foram duas horas e meia de gravação, realizadas neste sábado (20), na varanda e na sala da sua casa, no Bairro de Dois Irmãos, onde sempre viveu com o marido, e continua morando com os cinco filhos. Ela gravou sozinha, falando de forma espontânea e também estimulada por perguntas da equipe. Cerca de meia hora de material editado vai alimentar os programas de televisão e também as redes sociais até o final da campanha. No vídeo, seu depoimento será divulgado pela apresentadora, a atriz pernambucana Hermila Guedes, em formato de entrevista.
Escolha pessoal de Campos, Câmara era desconhecido do eleitorado e aparecia em franca desvantagem no início da campanha. Após a tragédia, que matou outras seis pessoas, ele subiu nas pesquisas e ultrapassou o adversário, Armando Monteiro Neto (PTB), aliado do PT. O feito tem sido creditado à comoção que a morte do político provocou no eleitorado pernambucano e no uso da sua imagem pela campanha socialista.
Também sob a tutela de Renata, os filhos João (20) e Pedro Campos (18) deixaram os eventos fechados para se incorporarem à campanha de rua no início deste mês. João, que só não se candidatou a deputado porque a mãe não permitiu - ela considerou que os estudos são prioridade no momento - tem discursado em caminhadas, defendendo o legado do pai.
O único pronunciamento público de Renata Campos, desde a tragédia que matou Campos e mais seis pessoas, havia sido em um evento no Recife que reuniu a direção nacional do partido com os candidatos majoritários à Presidência - Marina Silva e Beto Albuquerque - e ao governo de Pernambuco, no dia 18 de agosto, dia seguinte ao enterro. Na ocasião, ela leu um pequeno texto no celular, ao lado dos filhos. Disse ter a sensação de que teria de "trabalhar por dois" e deixou clara a prioridade de eleger Paulo Câmara governador de Pernambuco e Fernando Bezerra Coelho, senador.
Por Ângela Lacerda
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