Reunidos em assembleia
na manhã desta sexta-feira, os professores do setor privado de
Pernambuco decretaram estado de greve. A medida é um alerta da
categoria, que se reúne com os patrões na próxima terça-feira para mais
uma rodada de negociações.
Segundo a asessoria de
imprensa do Sindicado dos Professores de Pernambuco (Sinpro) a próxima
assmbleia está marcada para a próxima sexta-feira, quando o grupo
decidirá se a greve será ou não necessária, a partir dos resultados da
reunião da terça.
Ainda que a greve seja descartada,
na sexta-feira as aulas não devem acontecer nem durante a manhã, em
função da assembleia, nem durante a tarde, quando a categoria
participará do ato nacional de paralisação em defesa dos direitos
trabalhistas, organizado pelas Centrais Sindicais.
Os
professores pedem a unificação do piso salarial em R$ 15, independente
dos níveis de ensino; reajuste salarial de 15% para o universo da
categoria que ganha além do piso; adicional de 15% da hora-atividade;
instituição do vale-cultura e vale-refeição.
Rede estadual
Na
quinta-feira, os professores da rede estadual de Pernambuco anunciaram
que devem voltar a entrar em greve no dia 29 de maio. A deflagração do
movimento será votada em assembleia geral. Os profesores rejeitaram a
proposta do governo estadual de 7,01% de aumento para professores e de
6,12% para analistas e o quadro administrativo, até o final do ano. A
classe pede o cumprimento da Lei do Piso Salarial (11.738/2008), que
prevê o reajuste de 13,01% a todos os professores da rede e não apenas
aos profissionais com nível médio (antigo magistério).
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